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Catarata

Catarata: o que é, causas, sintomas e tratamento.

Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre a catarata ou já teve que lidar de perto com a doença por conta de algum parente. Infelizmente, ela é relativamente comum e atinge principalmente pessoas de idade avançada, podendo chegar ao extremo de causar cegueira. Mas afinal, o que causa a doença e como evitar seu avanço?

É isso que nós vamos te explicar a seguir. Continue lendo para entender tudo sobre o assunto: causas, sintomas, como funciona o diagnóstico e claro, tratamentos indicados.

Boa leitura!

O que é catarata?

A catarata é uma doença que atinge o cristalino, a lente natural que temos em nosso olho e que vai perdendo a transparência. A doença é a evolução da presbiopia, que é quando as fibras do cristalino têm um aumento de espessura e diâmetro, e que causa a famosa vista cansada.

Com o passar do tempo, essa estrutura vai perdendo ainda mais a elasticidade e se tornando opaca e isso vai tornando a visão opaca e embaçada. E isso já é a catarata.

Com a evolução da doença o olho com catarata vai perdendo a visão até o momento em que o paciente só vê diante dos olhos vultos e luzes. E sim, pode chegar ao extremo de perder completamente a visão. A doença evolui lentamente, então é possível agir antes para evitar o pior.

Lembrando que essa é uma doença que atinge a população idosa, por isso, é importante estar atento. No Brasil, 25% das pessoas que são diagnosticadas com a doença têm mais de 50 anos. A doença é a 4° mais frequente nessa faixa etária.

Apesar disso, existe também a catarata congênita que é passada para os bebês através do DNA da mãe, mas nós vamos explicar melhor sobre logo mais. Por enquanto, vamos entender o que causa a doença.

O que causa catarata?

Como você pôde ver, a principal causa a catarata ocular está associada a um fator natural de nossos corpos, o envelhecimento. Na verdade, essa é a causa da maioria dos casos, mas não é a única.

Traumatismos oculares, excesso de exposição à luz e até o uso inadequado de algumas medicações também podem cooperar para o desenvolvimento da doença. No caso da catarata congênita que mencionamos há pouco, a rubéola, a toxoplasmose e a sífilis durante a gravidez também podem favorecer o desenvolvimento da doença no feto.

Até mesmo o não uso de óculos solares pode causar a doença. Um levantamento feito por Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas, mostrou que a falta de filtro UV aumenta em 60% a chance de que a catarata nos olhos se desenvolva.

A lesão ocular, também pode causar a doença. Nesses casos, ela costuma ocorrer apenas em um dos olhos.

Sintomas de catarata

  • Sensibilidade à luz;
  • Visão embaçada ou turva;
  • Visão dupla;
  • Escurecimento da visão;
  • Alteração da percepção das cores;
  • Dificuldade de enxergar;
  • Visão de brilho ao olhar para lâmpadas ou para o sol;
  • Dificuldade para ler e dirigir;
  • Mudança frequente no grau dos óculos;
  • Dificuldade em fazer as atividades diárias por causa da visão;
  • Sensibilidade à luz;
  • Dificuldade para ver à noite;
  • Ver as cores em tons amarelados.

Tipos de Catarata

  • Catarata Senil: é a catarata causada pelas alterações relacionadas à idade e ao envelhecimento e perda de elasticidade do cristalino, o que deixa a visão embaçada.
  • Catarata Congênita: acomete os bebês é passada através do DNA quando a mãe tem rubéola, sífilis ou toxoplasmose nos primeiros 3 meses de gravidez.
  • Catarata Traumática: ocorre quando o indivíduo sobre algum trauma/acidente no olho, o que pode causar a opacificação do cristalino. Normalmente é unilateral.
  • Catarata Secundária: aparece devido a fatores variados que podem ter origem ocular, mas também podem ser associados ao uso de uma determinada medicação.

Fatores de risco

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a catarata atinge 17% da população que tem entre 55 e 65 anos, por isso, é seguro dizer que a idade é um dos fatores de risco da doença.

Mas, não é o único. Doenças infecciosas na região dos olhos, diabetes e tabagismo também podem cooperar para o desenvolvimento da catarata. Assim como, lesão nos olhos, exposição exagerada ao sol (sem óculos solares) e o uso de colírios à base de corticoides por um longo período.

Tratamentos para catarata

O único tratamento possível para a catarata se dá por meio de intervenção cirúrgica. Mas, felizmente, devido aos avanços tecnológicos ela está cada vez mais rápida e segura. Acredite ou não, o procedimento dura entre 15 e 30 minutos.

Na cirurgia, o cristalino é substituído por uma lente artificial que é feita sob medida para a córnea do paciente. A recuperação também é super tranquila e o paciente volta para casa no mesmo dia e a única recomendação é que se evite movimentos bruscos e inclinar a cabeça. Além disso, é recomendada a aplicação de colírios e pomadas para evitar o desenvolvimento de qualquer inflamação.

No entanto, mesmo após a correção cirúrgica, em alguns casos pode ser recomendado o uso dos óculos de grau. Normalmente, eles ajudam a corrigir a presbiopia e qualquer outra doença que afete a visão do indivíduo. Mas, vale lembrar que após a intervenção cirúrgica não existe a possibilidade de que a doença retorne. Afinal, o cristalino é completamente substituído.

Perguntas frequentes

Agora você já sabe bastante sobre o assunto, mas se ainda restam algumas dúvidas, nós iremos saná-las logo mais:

Qual a idade que se tem catarata?

Não existe uma idade específica para o desenvolvimento da doença, mas, todas as pessoas com mais de 50 anos devem redobrar a atenção. O ideal é consultar o oftalmologista ao menos uma vez ao ano e caso note algum dos sintomas que mencionamos, agende uma consulta de imediato.

O que leva a catarata?

São vários os fatores que podem causar a catarata, o principal deles é a idade. Mas, traumas na região dos olhos, o uso de colírios a base de corticoides, diabetes e a exposição excessiva à luz solar sem proteção também pode favores o desenvolvimento da doença.

A catarata é uma doença muito séria e muito frequente (principalmente na 3° idade). É importante conhecer sobre o assunto para evitar a doença e ajudar pessoas que possam enfrentá-las. Agora, você já conhece os sintomas, os fatores de risco e até mesmo o que não pode fazer se quiser diminuir suas chances de ter.

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