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Ptose Palpebral

Ptose Palpebral é a descida do músculo elevador da pálpebra (queda da pálpebra superior), que pode causar uma aparência de sonolência ou fadiga. A pálpebra recobre uma parcela maior da córnea e, em alguns casos, até mesmo a pupila. CID 10 H02.4 na Classificação Internacional das Doenças.

Se em alguns pacientes esta condição é uma questão apenas estética, em outros ela pode também causar um determinado grau de perda de visão. A Ptose Palpebral pode ocorrer bilateralmente (ou seja, nos dois olhos) ou unilateral (quando se manifesta somente em um dos dois olhos).

Em 2011, um estudo científico em Minnesota acompanhou pessoas por 40 anos e concluiu que, naquela comunidade, 8 pessoas a cada 1.000 demonstram algum tipo de Ptose até atingirem 19 anos de idade. Em quase 90% desses casos, diagnosticaram a Ptose Congênita, observada em 1 criança a cada 842 nascidas.

A quase cada mil pessoas, uma delas nasce com Ptose.

As causas de ptose palpebral podem incluir:

  • Idade
  • lesões no nervo ou músculo elevador da pálpebra
  • Doenças neurológicas, como Miastenia Gravis
  • Doenças oculares, como a catarata
  • Cirurgias oculares
  • Congênita

Há duas causas mais comuns de Ptose Palpebral: a congênita, ou seja, quando o paciente apresenta essa doença ocular desde o seu nascimento, e a adquirida.

A adquirida aparece no paciente depois de adulto, principalmente na terceira idade, e pode ter como causa problemas neurológicos, alguma lesão da inervação simpática ou uma lesão do nervo oculomotor, como a Miastenia Gravis, uma doença que causa a Ptose Palpebrar ao atingir as junções neuromusculares, caracterizando-se por uma falha na comunicação entre os nervos e os músculos.

Tanto na forma congênita quanto na forma adquirida, a Ptose Palpebral decorre de quando os nervos responsáveis por elevar a pálpebra já não estão fortes o suficiente para fazê-la levantar.

  • Ptose congênita: a Ptose congênita é aquela com a qual uma pessoa nasce. Em geral, a causa é uma malformação do músculo elevador da pálpebra, ou uma distrofia, ou uma alteração neurológica. Uma causa possível também é alguma malformação craniofacial, como Síndrome de Turner, Rubenstei-Taybi ou Síndrome de Noonan, Saethre-Chotzen, entre outras. Um sinal de presença de Ptose Palpebral em bebê é ele inclinar frequentemente a cabeça para trás, para aumentar o seu campo de visão. Se não for tratada, pode se tornar uma ambliopia ou levar à perda de visão.
  • Ptose adquirida: este tipo de Ptose vai aparecendo gradativamente durante o processo de envelhecimento, especialmente depois da idade de 60 anos. Mas o grau de ptose palpebral apresenta variações de uma pessoa para outra. Sua causa costuma ser uma ruptura ou desprendimento espontâneo do músculo elevador da pálpebra. Sendo um resultado do afilamento dos tecidos, essa Ptose é mais comum em pacientes da terceira idade. Mas a Ptose adquirida pode ser causada também por um uso excessivo de lentes de contato ou por um tipo lesão na pálpebra, como um tumor, ou por distúrbios neurológicos, e doenças musculares que afetam a ligação dos nervos com os músculos.
  • Pseudoptose: este tipo de Ptose refere-se a uma série de condições que simulam uma Ptose Palpebral, mas não estão associadas a alterações neurais, neuromusculares ou miopáticas, e sim por algo mais prosaico como um olho que é anormal em sua forma, sua posição ou tamanho. Uma causa frequente é o estrabismo vertical, em que os olhos estão ligeiramente desalinhados, com um abaixo do outro. A pálpebra do olho hipotrópico (para baixo) acompanha este olho e assim se posiciona abaixo do nível do olho normal ao lado, o que termina por simular uma Ptose Palpebral.

Os principais sinais e sintomas da Ptose são:

  • pálpebras caídas
  • sensação de peso sobre os olhos
  • cansaço visual
  • sombra no campo visual superior
  • baixa de visão
  • irritação ocular
  • dificuldade de fechar o olho completamente
  • fadiga
  • dores de cabeça
  • visão dupla

Além disso, o paciente tenta compensar a Ptose puxando a cabeça para trás ou elevando os supercílios.

Para obter o diagnóstico, é necessária uma consulta com um médico oftalmologista. O profissional poderá solicitar exames para identificar a causa do problema da queda da pálpebra.

Em casos de Ptose adquirida, pode ser necessário um conjunto de avaliações de outras especialidades médicas, como, por exemplo, um neuroftalmologista ou um neurologista.

O importante é que quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, mais fácil será o tratamento. Por isso, mesmo em casos de Ptose Palpebral leve, o auxílio médico deve ser procurado o quanto antes possível.

Sim, na maior parte dos casos, o tratamento da ptose palpebral é o procedimento cirúrgico. Atualmente há várias técnicas cirúrgicas, cada uma mais indicada de acordo com a causa da Ptose e a função do músculo levantador que foi afetado.

Os detalhes da cirurgia de Ptose dependem de fatores como a idade do paciente, o movimento do olho, a altura da pálpebra, a força do músculo, se é ptose bilateral ou unilateral, entre outros. O objetivo da cirurgia de correção da Ptose é que se recupere a visão, no entanto, algumas pessoas avaliam a possibilidade do procedimento também como um procedimento estético.

Se for uma Ptose causada por um calázio, por exemplo, a remoção da lesão será suficiente para corrigir a queda da pálpebra. Já na condição causada pela síndrome de Marcus Gunn (quando o paciente movimenta mandíbula para falar ou mastigar, a pálpebra mexe para cima e para baixo), a cirurgia nem sempre é indicada, pelo motivo de ser um tipo de Ptose de difícil resolução.

Para além disso, a correção cirúrgica pode não ser indicada para as ptoses neurogênicas ou miogênicas.

O tratamento da ptose palpebral, na maioria dos casos, é cirúrgico. Existem várias técnicas cirúrgicas, indicadas de acordo com a causa da ptose. O procedimento nos adultos é rápido, realizado sob anestesia local e sedação. Nas crianças, é necessário anestesia geral.

A cirurgia de ptose é feita com anestesia e visa liberar o eixo visual daquela pele que o obstrui. Em adultos, a cirurgia de Ptose costuma ser bem rápida, e é realizada com o paciente sob anestesia local e sedação. Já em casos de crianças, o procedimento requer anestesia geral.

No caso específico de bebês com Ptose Palpebral congênita, o mais indicado é que a cirurgia seja realizada precocemente – de preferência, até 4 anos de idade – caso seja observado que a pálpebra recobre a pupila e dificulta a visão.

Quando isso não é feito, o olho perde em estímulo visual, por estar coberto, o que prejudica o desenvolvimento do olho e da visão – isso pode terminar por produzir uma ambliopia ou até mesmo em uma perda visual definitiva (até os 7 anos de idade, ainda é possível recuperar a visão da criança).

O período pós-operatório demanda algum repouso, o uso de compressas geladas e alguns cuidados com a lubrificação ocular. Fora isso, é indolor e costuma acontecer sem qualquer imprevisto indesejado.

Como melhorar a Ptose Palpebral?

A única maneira definitiva é por meio de procedimento cirúrgico. Ainda assim, por questões estéticas, algumas pessoas procuram disfarçar usando cílios postiços ou naturais com bastante máscara. Cílios alongados criam sombra que disfarça a pálpebra caída, e cílios para cima criam uma profundidade que levanta o olhar.

Como é feita a correção de Ptose?

A correção de ptose palpebral geralmente é realizada através de cirurgia plástica. A técnica cirúrgica utilizada depende da causa da ptose e da gravidade do problema, mas a técnica mais comum é a blefaroplastia.

Qual nervo causa Ptose Palpebral?

Lesões no nervo oculomotor podem levar à Ptose Palpebral. A função do nervo oculomotor é operar a movimentação de vários músculos extrínsecos do bulbo ocular, entre eles o músculo levantador da pálpebra superior. Uma paralisia do nervo oculomotor pode conduzir a um aumento ou estreitamento da rima palpebral.

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