Teste de Rosa Bengala
O teste de Rosa Bengala é usado para avaliar o grau de comprometimento de uma superfície ocular. O grau de comprometimento também é chamado de “olho seco”.
O teste permite observar se existem células epiteliais danificadas na superfície da córnea e da conjuntiva, além de auxiliar no diagnóstico de algumas doenças reumatológicas. Esse fato ocorre quando há um baixo volume lacrimal, por isso a menção à secura do olho.
Esse teste também pode ser chamado de Avaliação do Filme Lacrimal ou Teste de Olho Seco.
O teste de rosa bengala é feito através da instilação no olho de um corante vital chamado rosa bengala. Por meio da reação a esse corante, é avaliada a alteração ou não das células superficiais da córnea e conjuntiva secundárias ao olho seco.
A substância chamada Rosa Bengala tem a propriedade de corar o filme lacrimal e as células da superfície ocular e da margem palpebral. Com a coloração do filme lacrimal, é possível avaliar o tempo de ruptura do filme lacrimal, o índice de proteção ocular, o menisco lacrimal, as lesões celulares da superfície ocular e as modificações anatômicas da conjuntiva secundárias ao olho seco.
O exame é feito no consultório, pelo próprio médico oftalmologista. Não há necessidade de dilatação. Também não há necessidade do paciente comparecer acompanhado. O teste é indolor e leva aproximadamente de 20 a 30 minutos.
O paciente usuário de lentes de contato deve suspender o uso 2 dias antes do exame de teste de Rosa Bengala. E o paciente não deve utilizar nenhum colírio antes da realização do exame.
O teste é indicado para pacientes com suspeita de olho seco, devido à má qualidade ou à quantidade insuficiente de lágrima.
Olhos vermelhos, por exemplo, podem indicar a necessidade do teste, pois o olho seco e a inflamação que faz com que os olhos fiquem vermelhos têm os fatores de causa e efeito interligados.
O teste de rosa de Bengala é uma metodologia de busca rápida do resultado, indicado em casos epidemiológicos. No entanto, os resultados quando positivos precisam ser confirmados por meio de outros testes.
Depois da instilação do corante, o filme lacrimal é avaliado com um feixe de luz difusa da lâmpada de fenda, com o filtro azul-cobalto. Após o piscar, enquanto a lágrima está estabilizada, toda a superfície ocular aparece com a imagem uniforme. Após um intervalo de tempo, linhas ou pontos escuros surgem no filme lacrimal fluorescente, indicando áreas secas da evaporação da lágrima, marcando o tempo de ruptura do filme lacrimal.
A interação entre o tempo do intervalo do piscar e o tempo de ruptura do filme lacrimal regula a integridade da superfície ocular.
Para a avaliação objetiva dessa dinâmica ocular, foi elaborado o Índice de Proteção Ocular, que é a divisão entre o tempo de ruptura do filme lacrimal (BUT) e o intervalo entre piscadas (Inter-Blink Interval – IBI).
O BUT normal é acima de 10 segundos, ou seja, se a primeira linha ou ponto escuro aparecer antes deste período, é diagnosticada a instabilidade do filme lacrimal.
Quando o BUT é maior que o Intervalo entre Piscadas, o valor do OPI é maior que 1. Isso indica que a superfície ocular está protegida, o que não ocorre quando o BUT é menor que o Intervalo entre Piscadas, resultando em OPI menor que 1, demonstrando que a superfície desprotegida.
Desse modo, a superfície ocular está protegida quando a ruptura do filme lacrimal ocorre junto ou após o novo piscar. Por outro lado, quando a ruptura do filme lacrimal ocorre antes do próximo piscar, as células da superfície ocular ficam desprotegidas, o que causa o desconforto ocular e os sinais de lesão celular, inflamação e olhos vermelhos.
O o teste de Rosa Bengala pode ser realizado nas unidades da Americas Oftalmocenter no Rio de Janeiro:
- Barra da Tijuca: Av. das Américas, 700 - Bloco 8, Loja 104-D - Rio de Janeiro;
- Botafogo: Rua Martins Ferreira, 65 - Rio de Janeiro;
- Méier: Rua Lucídio Lago, 210 - Rio de Janeiro;
- Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 1033 - Prédio H, 4º Andar - Rio de Janeiro;
- Nova América: Shopping Nova América, Torre 3000 - Salas 1312/1313 - Del Castilho, Rio de Janeiro;
