A catarata é uma doença que pode trazer muitas dúvidas. Por isso, é grande a busca por informações ao começar a sentir algum dos sintomas, principalmente quando a preocupação toma lugar na mente das pessoas. Contudo, nem sempre as informações disponibilizadas na internet são verdadeiras e trazem respostas definitivas aos interessados.
Além disso, vale lembrar que cada caso é um caso. Não são todas as situações em que as explicações e diagnósticos serão os mesmos para os pacientes. Por isso, é essencial que caso você tenha algum sintoma, se consulte o mais rápido possível com um oftalmologista.
Após essa orientação importante, iremos esclarecer as dúvidas mais frequentes sobre a cirurgia de catarata, quando ela é necessária e como funciona o procedimento. Continue acompanhando a leitura!
A Catarata é uma doença que ocorre quando o cristalino (a lente natural do olho) perde a sua transparência a ponto de tornar a visão turva e embaçada. Na verdade, conforme a idade avança, é natural que os olhos passem por um processo de envelhecimento natural onde o cristalino vai perdendo a sua elasticidade, conhecido como Presbiopia. No entanto, esse processo é gradual, podendo ocorrer em algumas pessoas de forma progressiva, o que consequentemente torna a visão mais opaca, caracterizando então a catarata.
Com isso, algumas tarefas podem se tornar mais difíceis, como a entrada de luz nos olhos, dificuldade de ler, dirigir, dentre outras atividades comuns de um indivíduo. Com a falta de tratamento e o avanço da doença, pode ocorrer a cegueira. Por isso, dependendo do estágio, se torna necessário realizar a cirurgia de catarata.
Em seu estado inicial, a catarata é indolor. Isso ocorre porque a doença possui um progresso lento e gradual, podendo até mesmo passar despercebida. Costuma aparecer nos dois olhos, estando um em estado mais avançado do que o outro, de forma assimétrica.
Confira abaixo os sintomas iniciais da catarata:
Agora veja quais sintomas são comuns em um estágio mais avançado da doença:
Listamos abaixo as dúvidas mais frequentes acerca da cirurgia de catarata. Confira:
Há duas situações em que a cirurgia de catarata deve ser feita. A primeira indicação é para aqueles que estão com muita dificuldade em realizar tarefas diárias. A segunda indicação é quando o médico percebe por meio dos exames que o nível de agravamento da doença pode comprometer o sucesso da cirurgia.
No entanto, a cirurgia não costuma ser um procedimento urgente e não há uma idade específica para realizá-la. Mas vale lembrar que o avanço da doença pode progredir para a perda de visão, tornando a cirurgia inevitável. Quanto maior a demora, mais a catarata irá ficar densa, o que dificulta todo o processo e aumenta o risco de complicações.
Não. A cirurgia de catarata não é considerada uma cirurgia perigosa por possuir um baixo índice de complicações, sendo considerado até mesmo como um procedimento de rotina. Contudo, toda cirurgia possui os seus riscos. Aqui no Brasil, esse procedimento é amplamente feito, cerca de 600 mil cirurgias por ano.
Apesar de não oferecer altos riscos, é necessária uma equipe experiente no assunto, pois por se tratar da visão, o procedimento se torna mais delicado. As complicações podem vir a ocorrer no pós-operatório, que abordaremos mais à frente como deve ser feito.
A cirurgia de catarata dura em torno de 10 a 20 minutos. O procedimento de entrada até a saída do hospital costuma ocorrer em até 3 horas. Portanto, é considerada uma cirurgia rápida.
A cirurgia de catarata não pode ser feita nos dois olhos simultaneamente. É comum que a doença afete os dois olhos, mas sempre um dos dois fica mais comprometido que o outro. Por isso, o que está em pior estado é aquele em que o oftalmologista opta por realizar a cirurgia primeiro. Após a recuperação, o médico avalia se o procedimento pode ser feito no outro olho. O ideal é que tenha se passado pelo menos 48 horas. Com isso, é possível verificar se tudo ocorreu com sucesso na primeira cirurgia para preservar a vida do paciente.
Não, o procedimento é totalmente indolor, pois utilizarão uma anestesia local tópica com uso de colírios. Também é utilizado sedação endovenosa ou anestesia peribulbar. Além disso, o paciente fica acordado durante o procedimento.
Não, não há uma idade mínima ou ideal para realizar a cirurgia de catarata.
O paciente não pode consumir bebidas alcoólicas em pelo menos 24h antes da cirurgia. Além disso, ele também deve estar com 8h de jejum. Algumas outras indicações podem ser recomendadas, mas isso irá depender da avaliação do seu oftalmologista e do estágio da sua catarata.
Sim. Veja abaixo em quais situações a cirurgia não deve ser realizada:
A recuperação da cirurgia de catarata é rápida. A visão começa a normalizar em poucas horas e a melhora aparece nos primeiros dias. O recomendado é que algum acompanhante faça o percurso com o paciente até a sua casa, por uma questão de precaução.
Não há restrições de alimentos e o paciente não fica impedido de ler ou utilizar computadores. As restrições são para dirigir e fazer atividades físicas intensas, pelo menos nas duas primeiras semanas. Piscinas, saunas e mar só podem ser utilizados após 4 semanas.
A recomendação é que o paciente mantenha uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis para evitar o aparecimento de doenças crônicas que possuem a catarata como consequência.
Veja abaixo os principais cuidados pós-cirurgia de catarata:
Se o seu oftalmologista indicou a cirurgia de catarata e você opta por não realizá-la, saiba que você pode estar correndo risco de perder a visão. Isso porque a doença vai progredindo e trazendo mais complicações. Portanto, busque marcá-la assim que o seu médico sugerir o procedimento.
Não. A catarata não pode voltar. A cirurgia é feita e a doença não irá incomodar mais o paciente no olho em que o procedimento foi realizado. Caso o outro olho manifeste a doença, outra cirurgia precisará ser feita de acordo com o estágio da catarata.
Existem alguns casos em que a cicatrização da pessoa não ocorre 100% bem, podendo causar uma opacidade da cápsula posterior (fica posicionada atrás da lente implantada). Caso o paciente esteja nessa situação, ele deve realizar outro procedimento simples, chamado de capsulotomia com yag laser, também conhecido como limpeza de lente. É indolor, feito no próprio consultório e remove a opacidade da visão.
Sim. A cirurgia pode corrigir erros de refração, mas depende da lente que será implantada. Elas podem corrigir a visão de perto e longe (lentes multifocais ou trifocais) ou os casos de astigmatismo (lentes tóricas).
Isso irá depender do histórico de cada paciente, da lente implantada e da avaliação do oftalmologista. Caso ainda tenha algum grau residual de antes do procedimento, o óculos pode ser necessário. Dependendo da lente, pode ser preciso utilizar óculos para perto ou para longe e perto.
Vale lembrar que a escolha da lente irá depender dos exames pré-operatórios, não podendo ser uma escolha aleatória e de acordo com o que o paciente quer. Tudo deve ser avaliado e aconselhado pelo médico.
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