Catarata e pterígio são as doenças dos olhos mais confundidas entre si. Porém, apesar de ambas serem problemas oftalmológicos, elas não possuem mais nada em comum.
O pterígio é uma doença que acontece na parte exterior dos olhos, formando uma camada carnosa no canto dos olhos, causando um pequeno desconforto. Já a catarata atinge o cristalino, lente que fica localizada na parte interna do olho, podendo levar a cegueira.
Por conta dessas diferenças de sintomas, tratamento e gravidade, é extremamente importante conhecer mais a fundo essas doenças, bem como seu diagnóstico e prevenção.
O pterígio é caracterizado pelo espessamento da conjuntiva, criando uma camada composta por tecido fibroso e vasos sanguíneos em forma de triangular no canto de um dos olhos ou dos dois. Além disso, é possível que a doença leve ao desenvolvimento de astigmatismo em casos onde há um crescimento muito grande do pterígio sobre a córnea.
O problema é causado pela exposição frequente e intensa ao sol, principalmente em pessoas que não utilizam a proteção necessária contra os raios solares, podendo prejudicar ainda mais a visão. Além disso, a exposição a ventos fortes e a poluição também podem ser fatores prejudiciais.
Normalmente, os primeiros sinais da presença do pterígio são vermelhidão e o espessamento no canto do olho. Em algumas situações, é possível que a pessoa note a formação de um pterígio, mas não sinta nenhum outro sintoma.
Alguns dos sintomas são:
O diagnóstico do pterígio pode ser feito através da avaliação de sua aparência e sintomas. Para isso, é necessário consultar um médico oftalmologista.
Colírios lubrificantes e métodos de tratamento contra doenças, como a blefarite, melhoram os sintomas em casos mais leves. Porém, para remover o pterígio, é necessário efetuar uma cirurgia de retirada.
Existem diversas técnicas cirúrgicas onde o pterígio é retirado totalmente. Em alguns casos, para evitar o reaparecimento da doença, o oftalmologista recomenda a realização de transplante de conjuntiva, onde uma parte da conjuntiva é retirada de um ponto saudável e colocada na região afetada pelo pterígio.
O transplante pode ser feito através de pontos ou através de cola biológica, onde a recuperação cirúrgica é geralmente mais rápida e não é necessário retirar os pontos depois.
A catarata se desenvolve de forma gradativa, podendo não apresentar sintomas. Porém, a doença é responsável por 47,8% da cegueira no mundo, atingindo quase a metade das pessoas com mais de 65 anos. Ela é comumente causada por envelhecimento, diabetes, pelo excesso de medicamentos ou até por algum trauma na região.
A catarata pode se manifestar de diversas formas e por vários motivos. Por isso, existe uma classificação para um melhor diagnóstico, tratamento e prevenção:
Existem diversos sintomas que podem indicar a presença e o desenvolvimento da catarata, como:
Para fazer o diagnóstico da catarata, o oftalmologista analisa o histórico médico do paciente e seus sintomas, realizando diversos testes, como:
Quando diagnosticada, a catarata é tratada de acordo com seu nível de evolução. Em casos onde a opacidade do cristalino ainda está em estágio inicial, não há necessidade de cirurgia. Porém, quando há um grau maior de opacidade, é indicado a cirurgia para remoção da lente afetada pela catarata, implantando uma lente artificial.
A cirurgia é feita com aparelhos específicos, onde o cristalino opaco é quebrado e aspirado, sendo substituído por uma lente transparente. Existem diversos tipos de lentes, algumas garantem ao paciente não utilizar óculos após o procedimento.
Para isso, é necessário que o paciente passe por diversos exames antes da cirurgia para ser implantado uma lente de acordo com sua patologia.
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