Como funciona uma consulta de oftalmologia infantil?

Manter o acompanhamento de uma criança com um oftalmologista infantil é fundamental para ter um tratamento mais adequado e prevenir possíveis doenças. Por isso, priorizar visitas ao médico é essencial para garantir a saúde ocular infantil, além de alertar para os riscos de não tratar precocemente certos sintomas e problemas.

O que é oftalmopediatria?

A oftalmopediatria é uma subespecialidade da oftalmologia que tem o foco em cuidados e tratamentos específicos para crianças e adolescentes.

Para se especializar nessa área, é necessário fazer três anos de residência em oftalmologia e mais dois de especialização. Assim, o profissional se torna apto para diagnosticar, tratar patologias e alterações oculares, além de poder acompanhar o desenvolvimento da visão da criança.

Quando procurar um oftalmologista infantil?

É importante que os pais mantenham o cuidado com a visão da criança desde o período após o parto.

Assim que a criança nasce, ela é submetida a fazer o teste do olhinho, exame aplicado pelo pediatra, que tem como objetivo analisar como os olhos da criança reagem aos estímulos de luz. Já em casos de parto prematuro, as crianças necessitam de maior atenção. Qualquer alteração diagnosticada precocemente tem maiores chances de receber o tratamento adequado.

O teste é realizado pelo pediatra antes da alta na maternidade e é extremamente importante para o diagnóstico de doenças, como catarata congênita e retinoblastoma.

De 0 a 2 anos

Para crianças que nasceram no período de gestação normal e não apresentaram nenhum indício de problemas de visão, é recomendado visitar o oftalmopediatra uma vez a cada seis meses. Nessas consultas, são feitos exames como o de acuidade visual, para acompanhar a evolução e a saúde dos olhos.

Uma forma comum de fazer esse tipo de avaliação até dois anos de idade é por meio do teste de fixação do olhar, onde o oftalmologista utiliza determinado objeto, colocando diante dos olhos da criança e avaliando se eles são capazes de fixar e seguir com os dois olhos a medida que o item se move.

De 2 a 7 anos

A partir dos dois anos de idade, é recomendado levar as crianças uma vez ao ano para ser avaliado por um oftalmopediatra.

Durante essas consultas periódicas, é feito um check-up completo, com o objetivo de diagnosticar qualquer possível alteração na visão. O acompanhamento nesse período é muito importante, porque apenas aos sete anos de idade o desenvolvimento visual termina. Portanto, qualquer problema identificado nessa fase da vida poderá ser tratado de forma precoce, reduzindo as chances de possíveis agravamentos.

O teste mais comum nesse período é o exame de refração, onde gotas de colírio para dilatação da pupila são colocadas nos olhos da criança para que o médico avalie, através do retinoscópio, se há algum tipo de reflexo luminoso nas pupilas ou outras alterações.

Por isso, seja qual for a idade do seu filho, mantenha o acompanhamento médico necessário como forma de prevenção e cuidado com a saúde ocular da criança. Essa rotina de cuidados é fundamental para o crescimento e qualidade de vida.

Doenças oculares mais comuns em crianças

Durante as consultas, é possível que algumas doenças comuns ao público infantil sejam diagnosticadas. Felizmente, boa parte delas tem tratamento, para isso, é importante que sejam descobertas de forma precoce.

Glaucoma congênito

Trata-se do aumento da pressão ocular que se dá por um problema no escoamento do líquido natural que preenche a parte interna do olho, fazendo com que ocorra lacrimejamento, córnea turva, fotofobia e aumento desproporcional do tamanho do olho.

O tratamento é feito com o uso de colírios para aliviar a pressão interna. Porém, em casos mais graves, é necessário realizar uma cirurgia.

Ametropia

Erro refrativo, onde a focalização da luz é feita de forma inadequada, ocasionando miopia, hipermetropia e astigmatismo. É uma das doenças mais comuns em crianças.

Estrabismo

O estrabismo é o desalinhamento dos olhos que causa duplicidade da imagem e é mais comum em recém-nascidos. Neste caso, é recomendado que o tratamento comece o quanto antes, para ter maiores chances de cura.

Retinoblastoma

Essa doença é um tipo de câncer que apresenta poucos sintomas, como o reflexo branco da retina. Como forma de prevenção, é necessário ter um diagnóstico precoce e o tratamento correto.

Catarata congênita

Doença que pode causar a cegueira infantil. Trata-se da opacificação do cristalino, o que impede a construção de imagens nítidas. Apesar de poder se tornar um problema grave, a catarata congênita é reversível, desde que diagnosticada e tratada precocemente.

Doenças sazonais

São alergias transmitidas com maior facilidade em determinados períodos do ano, como a conjuntivite, inflamação causada por alergias ou por infecções bacterianas ou virais.

Como funciona a consulta de oftalmologia infantil?

A oftalmopediatria está presente em várias fases durante o desenvolvimento infantil, para cada período, existe uma abordagem diferente. Como dito anteriormente, para os bebês, exames como o teste do olhinho e a observação através do acompanhamento do movimento de objetos diante dos olhos, são os mais utilizados nas consultas.

Além disso, testes motores podem ser aplicados em crianças de até 2 anos para avaliar seus reflexos, como a capacidade de desviar ou agarrar objetos.

Já em crianças a partir dos 4 anos, é possível aplicar testes com letras, números e imagens. Os cálculos de graus de óculos são feitos através de autorrefratores eletrônicos ou lentes soltas, o que permite uma análise independente do estágio de desenvolvimento da visão da criança.

Como preparar as crianças para a consulta de oftalmologia infantil?

O primeiro passo é escolher o oftalmopediatra ideal, buscando o profissional mais qualificado para conduzir a consulta de forma mais humana e paciente. As crianças são imprevisíveis, mas a especialização e a experiência do oftalmologista pediátrico fazem toda diferença.

Depois disso, é importante fazer o agendamento da consulta em um horário que normalmente a criança costuma estar acordada e disposta, garantindo que ela não esteja irritada e que a consulta não se torne algo traumatizante para ela. Além disso, é essencial que elas estejam bem alimentadas e calmas.

Para crianças que já possuem melhor entendimento das situações, é importante explicar como vai funcionar a consulta, tente falar de forma clara e lúdica, para que a criança possa compreender da melhor maneira tudo o que irá acontecer e chegar mais tranquila e segura no consultório.

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