Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo. No Brasil, mais de um milhão de pessoas apresentam a doença (algumas sem nem ao menos saber disso!).
A única forma de confirmar o diagnóstico de glaucoma é indo ao oftalmologista para realizar exames. Estes exames só costumam ser solicitados quando existem sinais de suspeita no paciente ou durante alterações no exame de rotina.
Pessoas que fazem parte do grupo de risco também podem solicitar ao médico como forma de prevenção. Esses fatores incluem: histórico familiar, idade avançada, hipertensão ocular, miopia elevada, diabetes não controlada, entre outros.
Continue acompanhando a leitura e saiba tudo sobre como funcionam os exames para identificar o glaucoma.
Os sintomas da doença só aparecem em seu estágio avançado e o primeiro sinal é o comprometimento da visão periférica.
Se não for tratado, a visão da pessoa vai reduzindo de forma progressiva e infelizmente pode chegar à cegueira.
Geralmente, nos bebês que possuem glaucoma congênito os sintomas são olhos esbranquiçados, forte sensibilidade à luz e aumento dos olhos.
Em algumas pessoas, o glaucoma ocasiona apenas um aumento da pressão nos olhos e a redução da visão lateral. Outras, que apresentam o glaucoma de ângulo fechado, sofrem consequências mais graves como a perda da visão. A seguir separamos os principais sintomas desse segundo caso de glaucoma:
Existem 4 tipos de glaucoma:
Os principais exames para diagnosticar esses diferentes tipos de glaucoma são:
Esse exame de glaucoma serve para medir a pressão intraocular e é indicado para pacientes acima dos 40 anos.
O exame de tonometria é bem simples de ser feito. O oftalmologista aplica primeiro um colírio e depois analisa a pressão do olho através de um aparelho (conhecido como tonômetro). Se a pressão ocular for maior que 22 mmHg, existem chances do paciente estar com a doença.
Esse exame, também chamado de fundoscopia ou oftalmoscopia, é indicado para que o médico consiga verificar as estruturas internas dos olhos. Se o nervo óptico estiver com alguma alteração na cor ou lesionado, pode ser indício de glaucoma.
O exame é feito por meio da aplicação de um colírio, que irá dilatar a pupila do paciente. Com isso, o médico utiliza uma lanterna para observar o nervo óptico e avaliar a existência de qualquer tipo de alteração.
A gonioscopia é um exame de glaucoma feito para identificar qual tipo de glaucoma o paciente tem. Ele também serve para avaliar o estágio o qual ele se encontra para encaminhar o paciente ao tratamento adequado.
O exame funciona da seguinte maneira: o médico aplica um colírio para anestesiar o local e coloca uma lente com um espelho, que permite observar o ângulo entre a íris e a córnea. Quando se encontra aberto demais, possivelmente será um glaucoma crônico de ângulo aberto. Se estiver estreito demais, é sinal de glaucoma de ângulo fechado, seja agudo ou crônico.
O exame de campo visual é um exame que quantifica a área espacial que o paciente consegue enxergar, quando ele começa a perder visão periférica.
O oftalmologista pede para o paciente olhar em frente a uma luz da lanterna e não movimentar os olhos. A seguir, ao passar a lanterna de um lado para o outro, ele avalia se o paciente consegue ver ou não a luz.
Esse exame é indicado para verificar se a pressão intraocular fornecida pela tonometria está correta ou se foi afetada pela espessura da córnea. O exame é feito através de um pequeno aparelho manuseado pelo médico que irá medir a espessura da córnea.
Os exames de glaucoma costumam ser rápidos e podem ser feitos dentro do próprio consultório médico. Porém, tem um exame, indicado para monitorar a doença, que demora cerca de 10 horas para ser realizado.
Esse procedimento é conhecido como Exame da Curva Diária de Pressão Intraocular que avalia a pressão do olho do paciente e sua variação no decorrer do dia.
O paciente precisa chegar à clínica às 8h para medir a pressão ocular a cada duas horas até chegar às 18h. O tempo não pode ser reduzido para não prejudicar o resultado.
O médico solicita que antes do exame o paciente não tome café da manhã, não pratique exercícios físicos e nem faça a ingestão de café para não alterar a pressão intraocular e levar a um diagnóstico falso.
Embora não haja uma cura, o paciente pode buscar tratamento para ter uma melhor qualidade de vida, reduzir a pressão intraocular e prevenir a cegueira.
O mais indicado é que, ao fazer parte do grupo de risco, ele procure o médico regularmente para iniciar o tratamento. Este vai depender do tipo de glaucoma e da intensidade dos sintomas, como a pressão ocular, por exemplo.
A seguir separamos quais os tipos de tratamentos mais usados para o caso de glaucoma:
Os colírios normalmente são a primeira opção de tratamento indicada pelos médicos. É bem simples de usar e deve ser aplicado todos os dias, conforme a orientação médica, para regularizar a pressão ocular.
Em muitos casos de glaucoma por ângulo aberto, o uso do colírio já permite um controle maior do problema. Contudo, nos casos de ângulo fechado, geralmente o oftalmologista pode solicitar que o paciente faça terapia com laser ou cirurgia.
Os comprimidos podem ser prescritos pelo médico juntamente com o colírio para reduzir a pressão ocular. Este tipo de medicamento também é mais utilizado em casos de glaucoma por ângulo aberto.
Quando se toma este tipo de comprimido, deve-se fazer uma dieta com um nutricionista a fim de regularizar a absorção do potássio.
A terapia a laser geralmente é indicada pelo médico antes de recomendar ao paciente a realização da cirurgia. Este procedimento é simples e pode ser feito no próprio consultório. Geralmente é bem rápido e dura de 15 a 20 minutos.
A cirurgia de glaucoma é indicada pelo médico quando qualquer outra forma de controle da pressão intraocular não esteja fazendo efeito.
O tipo de cirurgia mais indicada pelos médicos é a trabeculectomia, que consiste em fazer uma pequena incisão na parte branca do olho, por onde passará um canal para a saída do fluído e diminuição da pressão ocular.
Após a cirurgia, ainda é aconselhável ir regularmente ao oftalmologista para que ele possa avaliar se houve progresso no controle da doença.
Os exames de glaucoma podem ser feitos nas clínicas da Americas OftalmoCenter com total conforto e segurança. Além disso, na clínica da Barra da Tijuca, o paciente pode realizar a cirurgia de glaucoma recebendo todo o suporte necessário para a sua pronta recuperação, inclusive durante o pós-operatório.
Essa cirurgia é feita com as mais avançadas tecnologias e métodos microinvasivos, a fim de controlar a pressão intraocular dos olhos e outras deficiências ocasionadas pelo glaucoma.
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