Conheça os principais tipos de cegueira existentes

A cegueira é uma doença que pode ser definida pela Amaurose (falta de visão total) ou pela visão parcial, onde se há mínima percepção de luzes e formas a curta distância. De acordo com a Medicina, há diversos tipos e níveis de cegueira, sendo alguns até tratáveis e possíveis de serem evitados. 

Continue acompanhando a leitura e descubra os principais tipos de cegueira existentes!

O que é considerado cegueira?

Cegueira é a total ou a parcial incapacidade de enxergar, o que impossibilita que seus portadores realizem atividades diárias com normalidade.

Na oftalmologia, é possível diagnosticar a doença por meio de dois exames:

  • Campo visual: analisa a amplitude periférica e a extensão do campo de visão;
  • Acuidade visual: avalia a percepção visual em relação à distância.

Para a pedagogia, é considerado portador de cegueira aquele que possui sua visão totalmente afetada ou subnormal, tendo a carência de meios especiais para auxiliar nas atividades diárias, a exemplo do braille e das sinalizações urbanas.

No contexto medicinal, através da metodologia de estudo por meio de exames específicos, a cegueira está presente quando a visão corrigida do melhor dos olhos é de 20/200 ou menos, isto é, seu alcance de visão será de até 5 metros, quando em uma situação normal o alcance é de 50 metros.

Quais são os principais tipos de cegueira?

A cegueira pode ser ocasionada por diversas doenças e níveis diferentes de sintomas, podendo ser classificada em alguns tipos. Confira abaixo:

1. Cegueira total

A cegueira total, conhecida como Amaurose, é a completa perda de visão, onde se torna nula qualquer percepção visual, incluindo a da luz. Na oftalmologia, é utilizada a expressão “visão zero” para esse tipo de situação.

2. Cegueira parcial ou legal

A cegueira parcial é a capacidade mínima de ver formas a curta distância, perceber vultos e alguns pontos de luz. A pessoa pode chegar a ter só a percepção luminosa, podendo distinguir apenas o claro do escuro ou até a direção luminosa.

3. Cegueira noturna

Cegueira noturna, ou nictalopia, é a incapacidade de enxergar em ambientes de baixa luminosidade. Ela indica a perda total da visão, porém mantém algumas percepções possíveis  e, dependendo de seu grau, seus portadores podem chegar a enxergar normalmente durante o dia. A cegueira noturna pode ser um sintoma da catarata, xeroftalmia, glaucoma e retinopatia diabética.

4. Ambliopia

Comum em crianças, a ambliopia se dá pela falha na concepção de imagens dos olhos para o cérebro. Também conhecida como “olho preguiçoso”, a redução do alcance visual pode ocorrer apenas em um dos olhos (ambliopia unilateral) ou nos dois olhos (ambliopia bilateral). A perda da visão pode chegar a ser permanente caso não seja feito o diagnóstico e tratamento preventivo.

5. Cegueira infantil

Existem alguns motivos principais que podem causar a cegueira infantil. Entre eles estão: erros de refração, retinopatia, catarata, glaucoma congênito, retinoblastoma, cicatrizes retinianas e corneanas, além das malformações oculares. Algumas complicações podem acontecer na barriga da mãe, como consequência do zika vírus, rubéola e toxoplasmose.

Vale ressaltar que o Teste do Olhinho é indispensável para os recém-nascidos. O exame consiste em identificar alterações nos olhos do bebê, diagnosticando diversas doenças de forma prévia. 

Doenças que podem levar a cegueira 

Existem algumas doenças capazes de levar alguém à cegueira. Confira abaixo algumas das principais causas.

Glaucoma

O glaucoma se dá por danos causados ao nervo óptico pelo aumento da pressão intraocular e é responsável pelo maior número de casos de deficiência visual.

Dentre os fatores de risco, estão:

  • Idade acima de 40 anos;
  • Hipertensão;
  • Histórico familiar;
  • Diabetes.

Degeneração macular

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é causada pelo envelhecimento e acontece na mácula, localizada na retina do paciente, levando a perda da visão progressivamente. A DMRI pode aparecer de duas formas:

  • Exsudativa: se dá pela produção de novos vasos sanguíneos e o vazamentos deles, que acabam assim comprometendo a visão;
  • Atrófica: mais popular entre os casos e também menos agressiva. Se dá pelo acúmulo de gorduras e proteínas que degeneram as células da mácula.

Retinopatia Diabética

Causada por um alto grau de açúcar nos vasos sanguíneos da retina, a retinopatia diabética causa cegueira em pessoas com diabetes. A doença gera o enfraquecimento da parede dos vasos que podem causar danos à visão.

Catarata

Doença que causa lesão numa parte do olho chamada cristalino (área responsável pela concepção de imagens, por meio dos raios de luz), o que compromete a visão, a deixando com aspecto opaco. Outros sintomas são:

  • Visão dupla;
  • Sensibilidade à luz;
  • Imagens distorcidas.

A catarata possui lenta progressão, mas o paciente deve ser acompanhado por um profissional.

Existe tratamento para a cegueira?

O tratamento da cegueira será possível dependendo do seu diagnóstico, pois algumas doenças e níveis de deficiência visual ainda não são possíveis de serem tratados. 

De maneira geral, quando causada por falta de óculos e catarata, a cegueira pode ser tratada. Porém, quando o diagnóstico mostra um grau maior de agravamento na retina e no nervo óptico, ainda não há tratamento disponível.

Vale salientar que existem exceções para alguns casos. Portanto, é de extrema importância a avaliação feita por um profissional.

Prevenção da cegueira

A prevenção e o acompanhamento feito por oftalmologistas capacitados é crucial no combate à cegueira. Os profissionais são capacitados para acompanhar e antecipar o surgimento e agravamento das doenças.

É necessário que haja uma consciência das pessoas e a cultura de realizar exames oftalmológicos de rotina, onde o profissional poderá diagnosticar antecipadamente qualquer dificuldade visual por meio dos métodos aqui explicados, como a Acuidade visual e o Campo visual.

Existem diversas formas de cuidar da saúde dos olhos e prevenir doenças oriundas da cegueira. Veja abaixo:

  • Equilibre as taxas de glicose e o nível da pressão arterial;
  • Passe por uma avaliação geral feita por um profissional qualificado, mantendo essa rotina de cuidados. É recomendado uma visita ao oftalmologista ao menos uma vez ao ano, incluindo o mapeamento de retina, que é de extrema importância;
  • Para as gestantes que possuem diabetes, é crucial levar em consideração o acompanhamento com um oftalmologista durante os três primeiros meses da gestação;
  • Procure seu oftalmologista para avaliar o estado que se encontra a sua retina. A gravidez, por exemplo, pode ser o motivo que leva ao agravamento de problemas de retina já existentes;
  • Não fume.

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