Entenda a condição de escavação no olho (nervo óptico)

É extremamente importante cuidar da saúde dos olhos e evitar possíveis doenças. Para isso, é necessário ter alguns cuidados para manter a visão saudável, buscando sempre o acompanhamento de um especialista que possa diagnosticar precocemente modificações, como as presentes na escavação no olho (nervo óptico).

 

O que é escavação do nervo óptico?

O olho é constituído por diversas partes, como o nervo óptico, que é um conjunto fibroso localizado atrás do globo ocular e tem como função conectar as informações recebidas pela retina com o cérebro. Por isso, ele é fundamental para a visão.

Já a escavação do nervo óptico é a área circular e sem fibras dentro do olho. Com o passar do tempo, o ser humano vai perdendo as fibras do nervo óptico, aumentando a escavação de forma natural.

Dependendo da intensidade desse aumento, a escavação pode ser prejudicial à saúde visual, causando problemas na visão.

 

Qual a escavação normal de um olho?

A escavação considerada normal é de cerca de 50% do diâmetro total da pupila. Escavações assimétricas, ou maiores que o comum, podem indicar a existência de problemas mais sérios nos olhos, como o glaucoma. Portanto, é importante analisar se as escavações se mantêm baixas e constantes.

Porém, é necessário avaliar não só o tamanho, mas o aspecto do nervo, pois é possível ter o aumento da escavação do nervo, sem necessariamente ter glaucoma ou outros problemas na visão.

 

Quais exames detectam a escavação?

Para garantir a saúde dos olhos, além dos cuidados diários, é necessário ter o acompanhamento de um oftalmologista. O profissional é capaz de avaliar diferentes aspectos dos olhos e diagnosticar de forma prévia os possíveis problemas existentes através de exames, como:

  • Tomografia de coerência óptica (OCT): exame de imagem em três dimensões, realizado com o objetivo de analisar as estruturas oculares, incluindo o nervo óptico e sua escavação;
  • Retinografia simples: exame de imagem realizado através do retinógrafo, onde são tiradas fotografias da retina, possibilitando identificar lesões na retina no fundo do olho e no nervo óptico.

Como tratar escavação no olho?

A progressão da escavação no olho (nervo óptico) pode ser um sinal do surgimento do glaucoma, causando a perda do campo visual. Por isso, o tratamento é o mesmo utilizado em casos de glaucoma, como:

1. Colírios

Os colírios são a primeira opção de tratamento do glaucoma e possuem fácil utilização, sem precisar de uma intervenção invasiva. Porém, é necessário utilizá-los de acordo com as orientações médicas, garantindo a estabilidade da pressão intraocular.

Os colírios mais utilizados são os que diminuem a pressão intraocular, como o Latanoprost ou o Timolol. Além deles, é possível que o médico receite um anti-inflamatório, como a Prednisolona, para reduzir o desconforto.

2. Comprimidos

Os comprimidos podem ser utilizados em combinação com os colírios conforme indicado pelo oftalmologista, auxiliando na diminuição da pressão no olho. Este medicamento é mais utilizado em casos de glaucoma por ângulo aberto.

3. Terapia laser

A terapia laser é utilizada em casos mais sérios onde os colírios e os comprimidos já não conseguem controlar a pressão intraocular. O procedimento é feito apontando um laser para o sistema de drenagem do olho, fazendo alterações que melhoram a retirada do líquido.

4. Cirurgia

A cirurgia é o procedimento mais delicado e recomendado pelos oftalmologistas em casos de glaucoma por ângulo fechado, em que o uso de colírios e medicamentos já não é mais suficiente para controlar a pressão intraocular.

O tipo mais comum de cirurgia é a trabeculectomia, onde é feita uma incisão na parte branca do olho, abrindo um canal para o fluido do olho sair, diminuindo a pressão.

 

Qual a relação entre escavação do nervo óptico e glaucoma?

Como já abordado, quando existe uma escavação do nervo óptico muito grande, é possível que seja um indicativo da presença do glaucoma, doença causada pelo aumento da pressão ocular, que culmina em lesões no nervo óptico que podem levar à perda definitiva da visão.

Para um melhor diagnóstico, busque a avaliação de um médico. Dessa forma, é possível descobrir o tratamento mais adequado para cada situação específica, amenizando os efeitos causados pela disfunção.

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