SURTO DE CONJUNTIVITE: SAIBA COMO SE PREVENIR

SURTO DE CONJUNTIVITE: SAIBA COMO SE PREVENIR
novembro 13, 2019

Estamos com um surto de conjuntivite viral e aproveitamos este post para falar um pouco sobre esta doença altamente contagiosa e tirar as suas dúvidas sobre ela. Essas e outras informações, você vai ler neste post! A conjuntivite viral é uma doença contagiosa causada por vírus (normalmente por adenovírus) que provoca uma inflamação da conjuntiva (membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho), e pode ser confundida com outros tipos de conjuntivite.

Quando na forma mais branda, também pode ser confundida com uma conjuntivite alérgica (que não é contagiosa) e ser negligenciada pelo paciente, pois ela não dá muitos sintomas e nem causa desconforto ocular, a não ser uma coceira intensa. Contudo, mesmo nestes casos, a conjuntivite viral é contagiosa e nem sempre a pessoa contaminada vai manifestar a doença de forma branda.

Além disso, ela pode ser confundida com a conjuntivite bacteriana ou até mesmo estar associada, em quadros mais graves, com a contaminação de bactérias oportunistas.

Conheça os sintomas dessa doença

Os sintomas da conjuntivite viral são variáveis de acordo com a intensidade da doença, sendo os mais comuns a coceira, o inchaço das pálpebras, lacrimejamento, pouca ou quase nenhuma secreção. Em alguns casos, há dor ocular e sensibilidade a claridade, e vermelhidão nos olhos (olho vermelho), que pode ser leve ou bastante intensa.

Tem duração média de 5 a 7 dias, e em geral acomete um olho (unilateral), mas pode acometer os dois olhos, sendo o segundo olho mais brando. Nos quadros mais graves acomete os dois olhos, com inchaço importante, secreção amarelada mais abundante, dor ocular intensa, formação de uma película (que chamamos de pseudomembrana) e olhos muito vermelhos (conjuntivite hemorrágica). Neste caso a duração média pode chegar até 21 dias e haver necessidade de uma “raspagem” para remover a pseudomembrana.

A intensidade da doença normalmente está ligada a imunidade do indivíduo: quanto mais baixa, mais grave, e quanto mais alta, mais leve, mas isso não é uma regra, assim como nada na medicina.

Alguns pacientes podem referir um estado gripal antes, durante ou depois da conjuntivite. Isso acontece porque o principal agente causador deste tipo de conjuntivite é o Adenovírus, também causador da febre faringoconjuntival. Nesses casos, os sintomas podem ser mal-estar geral, febre de moderada para alta, dor para engolir, ínguas atrás ou um pouco abaixo das orelhas (linfadenopatia pré-auricular) e, em quadros mais extremos, comprometimento das vias respiratórias e internação hospitalar.

Como evitar ser contaminado ou contaminar?

Costumamos dizer que o vírus não tem asa e não é transmitido pelo ar, mas sim pelo contato direto das mãos, e por isso a higiene das mãos é fundamental.

Não compartilhe toalhas de rosto, fronhas de travesseiro e maquiagem, evite colocar a mão nos olhos e, em caso de surto ou suspeita de conjuntivite, evite aperto de mãos, beijinhos nas bochechas e/ou contato mais próximo com a pessoa contaminada. Use álcool em gel para a higiene das mãos (quando estiver na rua) ou água corrente e sabão.

Evite levar seu filho para escola ou creche quando os olhos dele estiverem vermelhos ou tenham amanhecido grudados, pois o risco de contaminar outras crianças é grande e a disseminação da doença será rápida. Também é recomendado que se afaste de atividades em grupo ou academias, trabalhos em áreas coletivas ou que haja possibilidade de contaminação em massa.

Ao chegar no consultório médico com suspeita de conjuntivite, evite colocar as mãos em maçanetas, braço de cadeiras, pegar revistas, entre outras medidas de prevenção para que outros pacientes não se contaminem com a doença, já que não há uma área de isolamento para pacientes contaminados.

Ao perceber os sintomas, procure um médico oftalmologista para que seja feito o diagnóstico preciso e tratamento para alívio dos sintomas, mas lembre-se que a medicação prescrita para um paciente pode não servir para outro, mesmo se eles forem da mesma família.

Tratamento, recomendações e dicas:

O tempo de evolução médio desta doença pode variar de 5 a 21 dias dependendo da gravidade. Aqui vão algumas dicas para a sua recuperação ser mais eficiente:

Para conferir mais informações sobre essa e outras doenças e problemas de vista, fique ligado no nosso blog!

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