Conviver com a catarata é como viver enxergando o mundo por trás de uma lente suja. Consegue imaginar? É como estar constantemente viajando em um carro com os vidros embaçados. Assim é a realidade de quem recebe o diagnóstico de catarata, essa “mancha" que causa a opacidade do cristalino, a ‘lente’ dos nossos olhos.
Após o diagnóstico, o paciente descobre que a única forma de tratar a doença é através da cirurgia de catarata. Não existe outra forma de melhorar a qualidade da visão de quem tem catarata, se não, pelo procedimento cirúrgico. Isso, no entanto, mostra que a catarata é tratável.
A catarata pode aparecer em pacientes de qualquer idade, em especial, idosos. E a cirurgia, pode melhorar a qualidade de vida do paciente, desde a independência para se deslocar livremente à socialização.
Para saber mais sobre a cirurgia de catarata, acompanhe o artigo a seguir para conhecer mais detalhes sobre a cirurgia, valores e cuidados pré e pós-operatórios.
Antes de tudo, é preciso entender o que é essa doença. A catarata é a doença pela qual o cristalino, a ‘lente’ dos olhos, fica opaca. Por causa da catarata, o paciente perde a capacidade de enxergar com nitidez.
Em geral, a catarata surge em decorrência da idade, por isso é mais frequente em pessoas acima dos 50 anos. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que dos 60 aos 69 anos, pelo menos 70% das pessoas irão desenvolver catarata . Além disso, a doença pode afetar apenas um ou os dois olhos de uma vez.
Até o momento, o único tratamento conhecido e eficaz para combater a catarata é a cirurgia de catarata.
Sim. O diagnóstico de catarata pode ser feito já na primeira consulta com o oftalmologista. A cor leitosa, esbranquiçada, da mancha no cristalino, pode ser identificada pelo médico já na primeira visita do paciente. Exames oftalmológicos posteriores vão apenas confirmar o grau da doença.
O objetivo da cirurgia de catarata é eliminar a catarata, e devolver ao paciente o máximo possível da sua qualidade de visão. Entretanto, o médico oftalmologista é quem avaliará a necessidade – ou não – da realização de procedimento cirúrgico.
A cirurgia de catarata também é chamada facectomia. É através dela que o cirurgião realiza uma “troca" do cristalino, retirando o cristalino embaçado, acometido pela catarata, substituindo-o por uma lente artificial intraocular, devolvendo a visão saudável ao paciente.
De maneira geral, a cirurgia de catarata é recomendada para qualquer pessoa portadora de catarata e que esteja com a visão prejudicada pela doença. Assim, não é preciso atingir determinada idade para recorrer ao procedimento cirúrgico para eliminação da catarata.
Em geral, antes da cirurgia de catarata é preciso estar certo do procedimento e pronto para realizá-lo com um profissional capacitado e de sua confiança. Nas consultas que antecedem a operação, aproveite para tirar todas as suas dúvidas.
Pacientes com problemas cardíacos ou diabéticos devem informar o médico oftalmologista – inclusive sobre os medicamentos em uso. Quem faz uso de anticoagulantes, também deve informar o especialista , mas manter o uso da medicação até eventual solicitação para interromper a ingestão.
Exames oftalmológicos para classificar o grau da catarata, calcular o grau da lente intraocular e avaliar também a saúde da córnea e do olho como um todo deve ser solicitado pelo especialista. Os exames podem variar de paciente para paciente, mas tendem a incluir: mapeamento de retina, exame de fundo de olho, tonometria, além de exames clínicos, como exames de sangue.
Após admissão na clínica, o paciente é levado ao centro cirúrgico para se preparar para a cirurgia de catarata. A primeira etapa é a anestesia local, por colírio, gerando o mínimo desconforto ao paciente. Apesar disso, o paciente também é sedado para ficar relaxado e tranquilo durante o procedimento.
Dado início à cirurgia por facoemulsificação, são realizadas pequenas incisões no olho, por meio das quais será inserida a lente intraocular. Essas incisões dispensam os pontos, consideradas autosselantes.
Realizadas as incisões, o médico retira o cristalino com catarata e realiza a troca pela lente intraocular (LIO). As lentes mais modernas são dobráveis. Isso torna as micro incisões mais do que suficientes, já que as lentes dobráveis podem passar por incisões de até 2.0 mm.
Após a cirurgia, pode ser que o paciente ainda aguarde na clínica em razão da sedação, mas logo é liberado.
E quanto à internação hospitalar, pode ficar tranquilo. A cirurgia de catarata é um procedimento rápido , e dispensa a internação.
O procedimento pode levar em média 2h a 3h, desde a chegada à clínica, realização da cirurgia e a liberação do paciente.
Facoemulsificação é a técnica cirúrgica mais avançada para tratar a catarata. Através de uma carga de ultrassom, o cristalino com catarata é fragmentado. Após diluído, o cristalino é aspirado por uma pequena cânula, por isso as incisões são tão pequenas – graças à tecnologia da técnica utilizada na facoemulsificação.
O procedimento em si da cirurgia de catarata dura em média 30 a 40 minutos, com anestesia local e sedação, conforme mencionado acima. Entretanto, o período de permanência do paciente na clínica pode variar entre 2h a 3h desde a chegada, a liberação para ir para casa.
pode-se estimar que a cirurgia de catarata pode custar entre 3 mil a 15 mil. Alguns profissionais podem incluir colírios pré e pós-operatórios no pacote, além dos exames necessários.
O preço da cirurgia de catarata pode variar de uma clínica para outra, além de fatores como o tipo de lente intraocular utilizada, o procedimento cirúrgico realizado e até mesmo a cidade em que se localiza a clínica oftalmológica.
Se você tem plano de saúde, consulte sua operadora e os profissionais disponíveis para atendimento e procedimento cirúrgico. De qualquer forma, consulte um especialista e avalie as condições e preços.
O tipo de lente utilizada vai depender do material com o qual o oftalmologista trabalha, e também da escolha feita pelo paciente. Em geral, o uso de lentes nacionais torna o procedimento um pouco mais barato, mas as lentes mais modernas e com o melhor resultado tendem a ser as importadas, por isso são as mais utilizadas na cirurgia de catarata.
O paciente precisa tomar certos cuidados pós-operatórios :
A cirurgia de catarata não libera o paciente de acompanhamento oftalmológico a longo prazo.
Após a facectomia, é importante que o paciente respeite as recomendações médicas, que também podem incluir o uso de colírios específicos durante determinado período. Além disso, é preciso comparecer aos retornos estabelecidos pelo especialista após a cirurgia.
Como todo procedimento cirúrgico, a cirurgia de catarata também apresenta riscos. As complicações mais comuns da facectomia são o risco de infecção ou inflamação da área operada. E chamada endoftalmite, infecção pós-operatória mais grave, é bastante rara.
Sangramentos nos olhos e inchaço também podem estar presentes na cirurgia de catarata. As complicações são bastante incomuns, mas não podem ser descartadas. Em outras situações, pode ocorrer descolamento da retina — por isso é importante manter seu médico informado sobre qualquer uso de medicação, dor ou incômodo após a cirurgia.
Alguns estudos demonstram que em alguns pacientes sofreram com deslocamento da LIO (lente intraocular) para fora da bolsa ocular , e tiveram que passar por um procedimento de realocação da lente.
Em pacientes com miopia grave, foram observadas anomalias vitreorretinianas, ou seja, no vítreo, uma espécie de “gelatina" que preenche os olhos.
Após a cirurgia, a catarata não volta a crescer, ou seja, a vista não fica embaçada, pois o cristalino natural foi substituído por uma lente artificial. Entretanto, caso surjam outros problemas de visão, a LIO (lente intraocular) pode ser substituída. Ainda assim, não significa que a cirurgia de catarata está sendo refeita.
Como a catarata não pode ser parada e a única forma de tratar, é a cirurgia, é importante que, em primeiro lugar, o paciente tenha conhecimento do diagnóstico. A partir desse ponto inicial, é essencial observar se há piora na visão, como dificuldades para ler ou enxergar à noite.
Em conjunto com o médico oftalmologista, o paciente poderá avaliar o momento certo de operar a catarata, pois só assim poderá recuperar a visão e evitar eventual cegueira decorrente da doença em estágio mais avançado.
As estatísticas não são das melhores. O IBGE aponta que mais de 35 milhões de pessoas sofrem com problemas de visão no país . Isso representa cerca de 19% de todas as pessoas do país portadora de alguma deficiência visual. Desse total, pelo menos 500 mil já receberam o diagnóstico de cegueira. Esse é um volume bastante elevado de pessoas com a vida prejudicada pelos problemas oftalmológicos.
Para quem tem catarata, a cirurgia é a melhor saída para recuperar a acuidade visual e não ficar cego. A facectomia tem benefícios para o paciente que vão além da melhora da visão, por exemplo:
Além disso, a cirurgia de catarata reduz o risco de acidentes entre idosos, grupo que costuma ser mais afetado pela doença. A relação está no fato de que a catarata dificulta ao idoso enxergar degraus e objetos pelo chão, por exemplo, o que tende a provocar acidentes.
Mais do que devolver à visão, a cirurgia de catarata devolve a vida ao paciente.
Uma das alternativas mais procuradas pelo público é a cirurgia de catarata pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, a depender da cidade, a fila de espera pode ser longa demais. E em se tratando de catarata, a demora no tratamento cirúrgico pode levar à perda da visão.
Para quem tem urgência em realizar a cirurgia de catarata ou simplesmente não deseja esperar na fila do sistema único, as clínicas particulares são a melhor opção. Centros oftalmológicos tendem a ser a melhor alternativa ao paciente que busca acompanhamento e tratamento.
Na hora de buscar um diagnóstico ou se preparar para a cirurgia, escolha uma clínica oftalmológica de confiança, que ofereça atendimentos modernos e serviços com o mais alto nível de qualidade e segurança.
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Sim! A catarata tem cura, e é uma doença tratável por cirurgia, apesar de provocar a perda das funções do cristalino. Após a troca do cristalino por uma lente artificial, a catarata não volta mais a afetar a saúde ocular do paciente e devolve a acuidade visual.
A cirurgia de catarata é praticamente indolor. O paciente recebe anestesia local, por colírio e fica sedado durante o procedimento cirúrgico. O médico vai fragmentar o cristalino e substituí-lo na capsula posterior em que fica localizado, devolvendo a nitidez da visão.
As incisões são bastante pequenas, e o paciente será orientado sobre o que fazer caso sinta dor após o procedimento. Entretanto, os médicos tendem a recomendar a realização do procedimento em um olho de cada vez, pois a recuperação é delicada e pode ser incômoda.
Através do SUS, o paciente precisa passar em uma das Unidades Básicas de Saúde, para então ser encaminhado para o oftalmologista. Depois disso o profissional fará o diagnóstico, para só então o paciente ter o nome incluído na lista de espera para cirurgia de catarata pelo SUS. A espera pelo sistema único pode levar de 1 a 2 anos.
Infelizmente, essa é uma possibilidade. Entretanto, a cegueira após a cirurgia de catarata é bastante incomum. Essa é uma situação que tende a afetar pacientes com outros problemas graves de visão, como problemas na retina ou problemas no nervo óptico, incluindo tumores oculares.
É preciso ficar atento aos sintomas após a cirurgia de catarata, como sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz e dores de cabeça. Caso esses e outros sintomas sejam muito fortes e persistentes, o médico precisa saber.
Não! A catarata não volta depois da cirurgia. A catarata doente é totalmente eliminada na cirurgia, e o cristalino é substituído pela lente intraocular.
Não existem restrições alimentares após a cirurgia de catarata. Entretanto, a recomendação é por uma dieta leve, evitar alimentos muito gordurosos, bebidas alcoólicas ou alimentos que prejudicam a cicatrização. Mas esse tipo de dieta vai depender de orientação médica.
Infelizmente, a cervejinha tão amada pelo brasileiro precisa esperar. Após a cirurgia de catarata, o ideal é que o paciente aguarde pelo menos duas semanas antes de voltar a ingerir bebidas alcoólicas. O álcool pode prejudicar a cicatrização das micro incisões, por isso, é melhor esperar.
Geralmente, a indicação para se evitar cozinhas e fogões após a cirurgia é a fim de que o paciente não se exponha ao calor. Mais uma vez, o problema é a cicatrização da cirurgia, que pode ser afetada pelas altas temperaturas. Assim, consulte seu médico, mas tenha em mente que precisará evitar o fogão por aproximadamente 15 dias.
Pacientes com glicemia alterada (diabete) também podem fazer a cirurgia de catarata. Apesar da possibilidade de operar a catarata, o paciente diabético é mais propenso a complicações pós-operatórias. Por isso, informe seu médico sobre o quadro diabético logo na primeira consulta.
A hipertensão arterial sistêmica, conhecida como “pressão alta" não impede a realização da cirurgia de catarata. É importante apenas informar o médico sobre a condição devido às possíveis complicações que o quadro pode trazer à cirurgia ou pós-operatório.
Dependendo do quadro apresentado pelo paciente, o médico pode indicar o uso de colírios específicos que ajudam a retardar o progresso da doença. Entretanto, a única forma realmente eficaz de tratar e acabar com a catarata é através da cirurgia e colocação da lente intraocular.
Como vimos mais acima, a técnica mais moderna para realização da cirurgia de catarata é a facoemulsificação, que utiliza ondas ultrassônicas. O laser é uma alternativa de técnica utilizada para remoção da catarata. Antes do procedimento, você pode questionar o especialista sobre o procedimento que será realizado e tirar suas dúvidas.
Os sintomas da catarata são variados, mas todos giram em torno de dificuldade para enxergar:
Uma das formas que a catarata pode se manifestar é por manchas brancas ou amareladas cobrindo a pupila (o centro do olho). Inicialmente, a catarata não atrapalha a rotina, nem a visão. Com o avanço da doença, e sem tratamento, a cegueira é um desfecho indesejado, mas previsível.
Independente de ser catarata ou não, aos primeiros problemas de visão, agende uma consulta com o oftalmologista. Apenas um especialista poderá avaliar se a sua dificuldade em enxergar se trata de catarata ou outro problema ocular.
Entender o que é a visão e como ela funciona , ajuda a entender a importância desse sentido para a nossa saúde e qualidade de vida. Evite coçar os olhos, fuja dos óculos de camelô e dê preferência a alimentos que fazem bem para a saúde dos olhos .
Caso existam casos de catarata na família, não se preocupe, em geral, apenas a catarata congênita é hereditária. Em geral, a catarata decorre do envelhecimento natural do cristalino (lente natural do olho). Entretanto, realize consultas periódicas ao especialista para avaliar a condição da sua saúde ocular.
Para entender mais sobre esse e outros assuntos relacionados à saúde dos olhos, visite nosso blog .
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A duração média é de 10 a 15 anos, dependendo de como a pessoa cuida da pele e de como o corpo reage à cirurgia.
O inchaço e as manchas roxas (equimose) são normais após a cirurgia. A compressa fria é fundamental para melhorar a aparência da região, bem como dormir com travesseiro mais alto.
Como vimos, a blefaroplastia deve ser feita por um oftalmologista especialista em cirurgia plástica ou um cirurgião plástico com especialização em estruturas oculares. Além disso, você deve procurar por uma clínica reconhecida e especialista nesse tipo de procedimento.
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