A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo (Segundo a OMS, aproximadamente 40% dos casos de cegueira no Brasil são provocados pela catarata). Com o envelhecimento da população brasileira, estima-se que o número de pacientes, acima de 50 anos, que tenham catarata aumente em 4 vezes até 2020.
A catarata é o envelhecimento do cristalino, que é a lente natural do olho, totalmente transparente. Com o envelhecimento, o cristalino vai se tornando opacificado e a quantidade de luz que entra no olho diminui, com isso a visão vai ficando prejudicada, a piora é progressiva. A catarata pode ser congênita ou adquirida, que é a forma mais freqüente. As congênitas são aquelas que aparecem nas crianças e podem ser hereditárias (em até 20%) ou por infecções (rubéola durante a gestação, é a causa mais freqüente) ou ainda por desordens metabólicas (diabetes).
As adquiridas podem ter diversas causas como a idade (é a mais comum e aparece com 50 anos ou mais – chamada de “catarata senil”), trauma, o uso de determinados medicamentos (como os corticóides), inflamações intra-oculares, radiações e diversas doenças relacionadas (diabetes é a mais freqüente). Os sintomas não são muito perceptíveis no quadro inicial, pois a perda da visão, em geral é lentamente progressiva. A queixa mais comum é de embaçamento visual, mesmo com os óculos, a visão noturna pior, ofuscamento com farol de carro, em casos avançados podemos observar uma coloração esbranquiçada na área pupilar (menina dos olhos).
O único tratamento para a catarata é a retirada cirúrgica do cristalino opacificado com a substituição por uma lente intraocular (facectomia ou facoemulsificação do cristalino). O diagnóstico deve ser precoce para que se possa indicar a cirurgia por facoemulsificação do cristalino. Esta é a técnica mais moderna para retirada do cristalino, no entanto não deve ser indicada para cristalinos muito endurecidos.
Alguns exames como a microscopia especular de córnea, topografia corneana, mapeamento de retina, ecobiometria (exame para calcular o grau da lente à ser implantado) e PAM devem ser realizados para uma avaliação pré operatória, em alguns casos a tomografia de coerência óptica (OCT) está indicada para avaliação macular. Quando o cristalino está muito opacificado e o oftalmologista não consegue visibilizar o fundo do olho, a ultrassonografia está indicada.
O paciente, junto ao seu oftalmologista vai poder escolher qual a melhor lente intraocular a ser colocada. Temos hoje as opções de lentes esféricas e asféricas monofocais, tóricas, multifocais asféricas, multifocais tóricas e acomodativas.
As lentes esféricas e asféricas monofocais têm como objetivo corrigir a visão de longe, nos graus esféricos (miopia e hipermetropia). As lentes tóricas corrigem a visão para longe em pacientes portadores de astigmatismo. As multifocais asféricas corrigem a visão para longe e perto, nos graus esféricos (miopia e hipermetropia), e as multifocais tóricas corrigem ainda o astigmatismo. As lentes acodomodativas corrigem a visão para longe e perto, simulando a acomodação natural do cristalino. Outras lentes intraoculares podem ser indicadas para casos especiais.
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