A cirurgia de Glaucoma tem como objetivo resultar em um melhor escoamento do humor aquoso, para que não se acumule dentro do olho. Normalmente o procedimento é feito a laser e com anestesia local. Sendo realizada a tempo, pode evitar a perda de visão que decorre de uma contínua compressão do nervo óptico.
A cirurgia é um dos últimos recursos a ser utilizado nos casos desta doença. Antes da definição pelo procedimento cirúrgico, é fundamental que o paciente se consulte com o médico oftalmologista. O médico realizará exames que indicarão o tratamento mais adequado para o tipo de glaucoma do paciente. Só então poderá ser considerada a cirurgia.
A detecção do glaucoma se dá por meio de exame oftalmológico, no qual o médico realiza a medida da pressão intraocular. É feito também exame do nervo óptico entre outros exames.
Há vários tipos de exames possíveis para a detecção do glaucoma:
No início, o glaucoma é assintomático. É só em fases mais avançadas que a perda visual é realmente sentida pelo paciente.
O primeiro comprometimento se dá na visão periférica. Aos poucos, o campo visual sofre um afinamento até se tornar uma espécie de visão tubular. Caso não seja tratado, o paciente pode perder a visão completamente.
O glaucoma, na verdade, não é apenas um tipo de doença, mas é o nome dado para um grupo de doenças que podem causar cegueira. Em todos os tipos de glaucoma, é notada uma alta pressão ocular, que aos poucos danifica o nervo que liga o olho ao cérebro, causando comprometimento visual. É esse comprometimento que lentamente, se não tratado, piora progressivamente.
De maneira geral, dois sinais devem ser observados: a eventualidade da pessoa sentir uma pressão intraocular acima da média ou dela suspeitar de alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de fundo de olho.
A cirurgia de glaucoma tradicional é feita a laser, com uso de anestesia local. O cirurgião opera o canal pelo qual é escoado o humor aquoso e o amplia. Dessa maneira, o líquido deixa de se acumular. Porém, nos últimos anos as pesquisas em torno de cirurgia de glaucoma evoluíram tanto que hoje temos quatro tipos de cirurgias:
É a cirurgia mais comum do glaucoma. Por meio de uma abertura de um pequeno orifício no olho, é realizada uma drenagem para que o humor aquoso escoe adequadamente. Para pacientes em estágio mais avançado da doença, esta é a técnica mais indicada. Usa-se anestesia local e a operação leva em torno de quarenta minutos a uma hora.
É um procedimento a laser. O trabeculado é operado para melhorar a sua drenagem, ou seja, aumentar o escoamento do humor aquoso e assim diminuir a pressão ocular. O paciente sente os resultados entre 1 e 3 meses após a cirurgia. Os efeitos colaterais são poucos. Em alguns casos, é necessário o uso de medicamentos após a cirurgia, como auxílio na melhora do quadro clínico.
Um tubo minúsculo com uma válvula ainda menor é implantado dentro do olho. Por meio desta válvula, o humor aquoso antes retido passa a ser escoado. Dessa maneira a pressão ocular é significativamente reduzida.
É um conjunto de técnicas mais recentes, que estimulam o próprio canal a drenar mais o líquido aquoso, por meio de um dispositivo minúsculo colocado no olho. Assim, a pressão ocular é reduzida. Pode ser feita ao mesmo tempo que a cirurgia de catarata. O tempo de recuperação é menor do que em outros tipos de cirurgia. O tempo de cirurgia pode variar dependendo do método, mas em geral dura de 40 a 50 minutos.
O paciente pode sentir a visão embaçada após a cirurgia de glaucoma. Por isso é recomendável estar acompanhado de alguém que o ajude a ir para casa depois de realizado o procedimento.
O tempo de recuperação da cirurgia de glaucoma é relativamente curto. Em uma semana ou um pouco mais, a visão costuma se estabelecer dentro da normalidade. A cirurgia não requer internação, pois costuma ser rápida e na maior parte das vezes não apresenta grandes riscos.
Após a cirurgia de glaucoma pede-se repouso durante a primeira semana. Também é recomendável evitar passar a mão na região do olho, assim como rímel e outros produtos, e evitar locais com muita claridade. Pode ser necessário usar os medicamentos (colírios, por exemplo) recomendados pelo médico.
São poucos os efeitos colaterais da cirurgia de glaucoma. O mais frequente deles é que o processo de cicatrização acabe por fechar também o canal de escoamento aberto na cirurgia, o que leva o glaucoma ao seu estágio inicial. Por isso, após a operação, é recomendável que o paciente visite o médico para acompanhamento.
A cirurgia reduz a pressão intraocular. Quem já utiliza colírios e não se adapta bem a eles, ou não encontra neste uso os resultados satisfatórios, beneficia-se bastante da cirurgia.
O custo-benefício também pode ser uma vantagem para essas pessoas, pois a pressão intraocular é controlada por mais tempo com apenas uma aplicação.
Além disso, sintomas que decorriam do aumento da pressão intraocular deixam de ser sentidos pelo paciente, como enjoos e dores de cabeça.
Nós na Americas Oftalmocenter realizamos cirurgia de glaucoma no Rio de Janeiro seguindo as melhores práticas, com os equipamentos mais modernos e os médicos mais experientes. E, é claro, todo o acompanhamento no pré e no pós-operatório.
Nosso comprometimento é oferecer aos nossos pacientes o que há de mais moderno. Além disso, nossos profissionais estão sempre se atualizando em busca dos melhores procedimentos. E para entregar os melhores resultados, buscamos equipar nossas unidades com tecnologia de última geração.
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