A conjuntivite viral é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana fina que reveste o interior das pálpebras e cobre a parte branca do olho. Ela é causada por um vírus, geralmente o adenovírus, e pode se espalhar facilmente de uma pessoa para outra, especialmente em ambientes fechados.
Essa infecção pode ser aguda ou crônica, pode afetar um dos olhos ou os dois, e pessoas de todas as idades. Inclusive, a conjuntivite viral infantil é um pouco mais frequentemente do que aquela em adultos.
Estudos demonstram que mais dos 90% dos casos de conjuntivite no mundo são do tipo viral. Altamente contagiosa, é a variação mais comum de todos os tipos de conjuntivites.
Na Classificação Internacional de Doenças, seu número é CID B30.
A conjuntivite viral é altamente contagiosa. Existem vários tipos de vírus que podem causá-la, alguns mais comuns, que levam a sintomas leves – vírus de gripes e resfriados, por exemplo – e outros que causam sintomas mais graves, como o zoster (o vírus da varicela e do herpes zoster).
Entre 75% e 90% das conjuntivites agudas de causa viral têm como agente causador o adenovírus. E, em uma parte menor dos casos, o agente causador é o enterovírus, que também não costuma levar o paciente a sentir sintomas muito graves, a princípio.
A transmissão do vírus pode se dar por meio de secreções respiratórias, da saliva ou até da própria lágrima, caso o paciente entre em contato direto com os olhos de uma pessoa contaminada.
Nisso incluem-se maquiagens, toalhas, fronhas e lenços infectados, além de superfícies de uso comum, como mesas, maçanetas, corrimãos, e aparelhos eletrônicos como telefones e teclados de computador.
Os principais sintomas típicos de conjuntivite viral são os olhos vermelhos, lacrimejantes e coçando. Costumam aparecer em um olho, mas frequentemente se disseminam para o outro olho em questão de dias.
A conjuntivite viral se diferencia das demais porque ela forma muco em pouca quantidade – uma secreção esbranquiçada que surge, durante a inflamação. Outros dos principais sintomas são:
O paciente com conjuntivite viral com frequência apresenta sintomas de resfriado ou gripe, e podem ter um corrimento nasal, dor de garganta e tosse. Além disso, em alguns casos surge uma íngua dolorida junto ao ouvido, provocada pela presença da infecção nos olhos.
O diagnóstico baseia-se na aparência do olho e na presença de outros sintomas. Ou seja, baseado na clínica sintomatológica, o oftalmologista observa se há produção excessiva de lágrimas, secreções, sensação de areia nos olhos e outros sintomas da conjuntivite viral.
Pode ser necessário, para um diagnóstico mais preciso, identificar o vírus específico que causa a infecção. Para isso, será preciso uma coleta de amostra da secreção do olho para a pesquisa. Nesse teste das lágrimas, procura-se nelas pela presença de vírus.
A conjuntivite viral é altamente contagiosa e pode afetar qualquer pessoa, independentemente do sexo ou da idade. Aquelas pessoas e as crianças que têm sistema imunológico comprometido podem ser especialmente vulneráveis à conjuntivite viral.
A conjuntivite viral passa relativamente rápido. Geralmente, sem tratamento específico, costuma melhorar após 5 a 7 dias.
A doença é transmissível enquanto durar os sintomas. Ou seja, sua transmissibilidade costuma durar também até 7 dias.
De forma habitual, não é necessário um tratamento para conjuntivite viral em específico, já que os sintomas costumar desaparecem ao fim de duas semanas. Para aliviar os sintomas, o paciente pode utilizar colírios lubrificantes e colocar compressas frias sobre os olhos.
É possível também que o oftalmologista recomende o uso de colírios hidratantes ou lágrimas artificiais, de 3 a 4 vezes ao dia, para aliviar a coceira, a vermelhidão e a sensação de areia nos olhos.
Em casos mais raros da infecção, quando o paciente apresenta muita sensibilidade à luz, e em que a conjuntivite se prolonga por muito tempo, o médico pode receitar outros medicamentos, como os corticóides.
A conjuntivite viral não costuma deixar sequelas, mas há casos em que ocorre visão embaçada. Para evitar, é importante que não ocorra o uso de colírios indiscriminadamente por parte do paciente. Apenas aqueles que tenham sido recomendadas pelo médico.
Lavar bem as mãos antes de tocar nos olhos, não entrar em contato com quem suspeita de estar infectado, evitar coçar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal estão entre as principais medidas para evitar a conjuntivite viral.
Durante o verão, é importante redobrar os cuidados. É quando os raios solares estão mais fortes e podem danificar algo em olhos desprotegidos. Doenças como conjuntivite, ceratite, alergias e olho seco são mais comuns no verão. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), há 46% mais chances de desenvolver doenças causadas por vírus e bactérias durante esta estação.
Caso você esteja com conjuntivite viral, é aconselhado manter todos os cuidados para evitar passar a infecção para outras pessoas. Lavar as mãos sempre que tocar no rosto, evitar coçar os olhos e não compartilhar objetos que estejam em contato direito com o rosto, como toalhas, fronhas ou almofadas.
Também é muito importante que o paciente não use colírios indiscriminadamente.
A conjuntivite viral é altamente contagiosa. Por isso, os cuidados para evitar a infecção são importantes.
A pessoa que já está com conjuntivite deve evitar sair de casa, pois pode transmitir a doença muito facilmente, mesmo através de um simples aperto de mão, já que o vírus pode ficar na pele quando se coça o olho.
O vírus da conjuntivite viral pode ser transmitido por meio de contato direto ou com pessoas infectadas (saliva, excreções respiratórias, aperto de mãos e outros) ou com objetos infectados (mesas, maçanetas, aparelhos celulares, teclados de computador, entre outros).
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