A Coriorretinopatia Serosa Central possui alguns fatores de risco associados, onde o estresse e ansiedade é um dos mais comuns. Além disso, o uso de medicamentos com corticoide na composição também pode desencadear essa doença.
Algumas pessoas que precisam fazer o uso desses medicamentos, como para tratamento de rinite, para dores musculares, doenças reumatológicas e outros, devem pesquisar sobre o uso desses remédios e fazer acompanhamento com médicos.
Se você deseja entender melhor sobre o que é a Coriorretinopatia Serosa Central (CSC), quais as causas, sintomas e tratamentos, acompanhe as informações que trouxemos a seguir!
A Coriorretinopatia Serosa Central é uma patologia retiniana - CID 10 H33. 2, ou seja, uma doença que acomete a mácula (região central da retina), onde ocorre o acúmulo de líquido e causa um descolamento ou elevação da mesma, o que pode levar à perda temporária ou permanente da visão central.
Muitas das vezes essa doença não possui razões aparentes para acometer a mácula. Essa região é muito importante para a visão central, para perceber detalhes e identificar cores. Por conta disso, os pacientes que são acometidos acabam tendo dificuldades com essas questões.
A causa exata da Coriorretinopatia Serosa Central (CSC) não é totalmente conhecida, mas os especialistas afirmam que essa é uma patologia multifatorial, ou seja, envolve fatores endógenos e exógenos, como:
Mas um dos principais fatores de risco que estão relacionados ao aparecimento da Coriorretinopatia Serosa Central são pessoas mais estressadas, perfeccionistas, ansiosas e impacientes.
O uso de corticosteróide sistêmico também é um dos fatores, assim como a síndrome de Cushing e gravidez.
Alguns estudos sugerem que a testosterona pode estar envolvida no desenvolvimento da Coriorretinopatia Serosa Central (CSC), embora a relação exata ainda não esteja completamente clara.
Um estudo publicado em 2003 no periódico científico "Ophthalmology" e outro publicado em 2007 na revista "Graefe's Archive for Clinical and Experimental Ophthalmology", descobriram que a CSC era significativamente mais comum em homens do que em mulheres e que homens com CSC tinham níveis significativamente mais altos de testosterona do que homens saudáveis.
Além disso, o tabagismo pode afetar a circulação sanguínea e aumentar o risco de doenças oculares como a Coriorretinopatia Serosa Central. Assim como a pressão arterial elevada também pode afetar a circulação sanguínea na coroide, aumentando o risco da doença.
A Coriorretinopatia Serosa Central pode apresentar diversos sintomas, como por exemplo:
O curso da doença pode se agravar mais rápido do que se imagina, mas, conforme o início do tratamento, os casos mais agudos podem se resolver dentro de um período de 3 meses, em média. Assim que os primeiros sintomas aparecem, é comum que eles piorem em menos de 10 dias.
A Coriorretinopatia Serosa Central não causa dores e também não deixa os olhos avermelhados. Os sintomas não são externos e também não pioram a visão do paciente, apenas modificam a qualidade.
O diagnóstico da Coriorretinopatia Serosa Central é feito a partir de alguns exames clínicos no oftalmologista, que podem envolver mapeamento de retina, acuidade visual e tela de amsler.
Esses exames possuem o objetivo de observar se houve descolamento de retina e também qual o grau da distorção de visão central do paciente.
O paciente também pode notar que a qualidade de sua visão foi alterada, e por isso, iniciar o acompanhamento com o oftalmologista para investigar a distorção de imagem, alteração do tamanho dos objetos e outros sintomas.
A Coriorretinopatia Serosa Central começa a se desenvolver em pouco tempo, e evolui para um bom prognóstico. Assim, depois de 2 a 3 meses, o paciente é curado.
É comum que a serosa central não tire toda a visão do paciente, mas sim, comprometa a sua qualidade, pois afeta diretamente a nitidez da visão. Por conta disso, é comum que as pessoas não percebam que foram acometidas.
Conforme as técnicas de exames de imagem estão evoluindo, os diagnósticos, entendimento e tratamento da Coriorretinopatia Serosa Central também estão sendo mais eficientes. Isso faz com que a evolução do tratamento seja bem melhor nessas condições.
Nos casos mais crônicos da doença, ou nos casos recorrentes, o tratamento a laser pode ser a melhor solução, principalmente nos locais em que há vazamento focal do epitélio pigmentado, por exemplo.
O tratamento de Coriorretinopatia Serosa Central feito com laser é uma excelente alternativa para os casos onde a fóvea é acometida. Também existem outras opções para as formas crônicas e agudas que ainda estão sendo estudadas.
A injeção de anti-VEGF intra vítrea, também é uma opção de tratamento muito eficaz, que possui resultados eficientes no tratamento da doença. Esse medicamento também é utilizado para tratar a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Quando falamos sobre medicamentos orais, podemos destacar alguns como antagonistas, acetazolamida, 5-alfa redutase, diuréticos, aspirina, vitaminas, beta-bloqueadores e antiinflamatórios também são estudados para serem usados no tratamento da Coriorretinopatia Serosa Central.
O prognóstico da Coriorretinopatia Serosa Central, como dissemos, normalmente é bem satisfatório. Conforme o paciente é acompanhado, ele se tranquiliza, e essa é uma das melhores condutas.
A recuperação de grande parte dos pacientes acometidos pela doença acontece dentro do período de 3 a 4 meses de forma espontânea.
A mudança do estilo de vida, assim como a descontinuação do uso de corticóides exógenos, são pontos muito importantes que contribuem para o prognóstico da doença no período citado.
Muitas pessoas acabam tendo dúvidas frequentes sobre a doença Coriorretinopatia Serosa Central, e para te ajudar, trouxemos algumas respostas para elas. Confira a seguir!
A Coriorretinopatia Serosa Central, também conhecida como serosa nos olhos ou serosa central, é uma doença que causa excesso de líquido na parte de baixo da mácula.
A mácula, como dissemos, é a parte central da retina, sendo responsável por trazer foco à nossa visão. Essa doença causa descolamento da retina.
O paciente acometido pela serosa central não possui sua visão mais baixa, mas sim, menos nítida, ou seja, a qualidade da visão é comprometida. Justamente por isso é comum que essa doença não seja percebida pelos pacientes, apenas quando está em graus mais elevados.
Depois de entender melhor sobre a Coriorretinopatia Serosa Central, quais os sintomas, as causas, o tratamento e diagnóstico, saiba que o acompanhamento com profissionais especializados é essencial.
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