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Edema Macular

Você já ouviu falar sobre edema macular? A mácula é uma área bem pequena que fica localizada na parte central da nossa retina. Ela é a responsável por contribuir na visão central.

A mácula possui muitas células, fazendo com que a nossa visão central seja rica em detalhes de cores e formas. Com isso, qualquer tipo de alteração causada nessa região, pode trazer uma perda de visão significativa para os pacientes.

A região da mácula pode ser observada a partir de exames de imagem, como de tomografia de fundo, por exemplo, para que a retina seja estudada com profundidade.

Hoje vamos falar um pouco mais sobre o edema macular, o que significa, quais são os sintomas e as causas dessa doença e se existe cura a partir do tratamento. Confira as informações que separamos a seguir:

O edema macular (CID 10 H35), ou inchaço na mácula, é o conceito relacionado ao acúmulo de água e proteínas nessa região, que é considerada a mais importante da nossa visão. A partir desse acúmulo de líquidos, muitas complicações podem ser observadas, principalmente de doenças oculares.

Isso acontece porque esse edema diminui a visão dos pacientes, e o tratamento, de forma geral, é feito a partir de muitas estratégias de forma isolada ou não.

Quando há edema macular, essa região aumenta de espessura e fica inchada. Com isso, toda a visão e arquitetura dos fotorreceptores são alteradas, fazendo com que as imagens observadas pelo paciente estejam diferentes do normal.

A alteração e causa do edema macular pode vir de diferentes fatores, como por exemplo, da diabetes. A retinopatia diabética é a maior causa desse tipo de problema na visão, e pode acometer os pacientes que possuem diabetes tipo 1 ou 2, que não possuem controle de glicemia.

Nesses casos, os pacientes que possuem níveis de açúcar no sangue elevados, possuem um risco maior de desenvolver vasos frágeis e novos na retina, que sangram facilmente. Com isso, a região da mácula pode sofrer um acúmulo de líquido, causando o edema macular.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) também é uma das principais causas de perda de visão de pacientes maiores de 50 anos. Nos tipos de degeneração macular proliferativa ou úmida, vasos sanguíneos mais frágeis também podem aparecer na mácula, causando sangramentos e edema macular.

Os pacientes que fazem cirurgia de catarata também possuem risco aumentado de terem edema macular por poucos dias, sendo transitório. Nesses casos, esse edema é tratado a partir do uso de anti-inflamatórios em forma de colírios e corticoides.

Com o avanço nas cirurgias de catarata, os edemas maculares são cada vez mais incomuns. Além disso, também existem outras causas para o edema macular, como as complicações vindas do glaucoma, trombose nos vasos da retina, doenças raras congênitas, retinopatia hipertensiva, infecções e inflamações na vista.

O edema macular também pode aparecer, de maneira mais rara, a partir do uso de alguns medicamentos, como latanoprost, epinefrina, timolol, rosiglitazona e glitazonas.

O edema macular pode apresentar alguns sintomas bem incômodos para os pacientes, como por exemplo:

  • Diminuição da visão central;
  • Menor acuidade visual;
  • Os objetos e outros itens são vistos em tamanhos menores;
  • A visão de cores e contrastes é afetada.

O edema macular não causa dores aos pacientes, e os sintomas iniciais não são tão percebidos. Mas, conforme a doença vai progredindo, os pacientes podem notar uma dificuldade para enxergar, possuem visão mais embaçada, distorção das imagens e também falta de cor nos objetos.

A progressão do edema macular é bem lenta, mesmo que essa doença possa se manifestar de forma repentina. Quando a região dos olhos responsável por oferecer uma visão clara é afetada, ou seja, a mácula, o edema traz um impacto ainda maior na qualidade de visão dos pacientes, fazendo com que ele tenha dificuldades de dirigir, ver rostos, ler, costurar e fazer atividades com precisão.

Para que o diagnóstico do edema macular seja feito, inicialmente é realizada uma avaliação do problema através de exames, como o exame de fundoscopia (fundo de olho). Esse exame pode ser feito no consultório do oftalmologista.

A partir dessa avaliação, o oftalmologista irá observar a necessidade de realizar outros exames mais detalhados, como a tomografia de coerência óptica (OCT) e a angiografia fluoresceínica, por exemplo.

Como dissemos, é muito comum que o edema macular passe despercebido pelos pacientes, até que a visão seja totalmente afetada. As pessoas com diabetes, por exemplo, precisam realizar exames nos olhos todos os anos, mesmo que nenhuma alteração seja observada na visão, e vamos falar mais sobre isso a seguir.

Os diabéticos, ao notar qualquer um dos sintomas ou sinais do edema macular, precisam buscar ajuda de especialistas imediatamente, para evitar que problemas irreversíveis aconteçam na visão.

O edema macular diabético é uma das doenças que mais causam cegueira. Ela acomete os pacientes que possuem níveis elevados de açúcar no sangue por um tempo prolongado, fazendo com que os vasos sanguíneos da região criem mais líquido, levando ao inchaço da mácula.

Com isso, a mácula quando é afetada, acaba prejudicando a visão central do paciente, fazendo com que ele fique com a visão embaçada, tenha dificuldade de dirigir, de fazer atividades com mais precisão e até identificar rostos.

No edema macular diabético, os vasos da região ficam expostos por um tempo maior ao açúcar em excesso no sangue por conta da diabetes do paciente. Como consequência, eles acabam acumulando líquidos em seu interior, levando ao inchaço e ao aparecimento de vasos mais frágeis.

Já o edema macular cistoide é uma doença que causa inchaço também na parte central da retina, ou seja, na mácula, afetando diretamente a visão central dos pacientes. Assim como nos outros tipos, é causada pelo acúmulo de líquidos na região.

Como consequência, os pacientes acabam tendo sintomas como embaçamento de visão, imagens onduladas, distorcidas e com cores diferentes das comuns.

Existem muitas causas que podem levar ao edema macular cistoide, onde as mais comuns delas são a oclusão da veia retiniana, inflamação nos olhos, cirurgia de catarata, retinopatia hipertensiva, retinopatia diabética e outras cirurgias nos olhos.

É importante lembrar que não existe cura para a doença de edema macular, mas os tratamentos são realizados com o objetivo de fazer com que os fatores de risco, as lesões e as evoluções da doença diminuam, evitando a perda total da visão.

É comum que muitas pessoas se questionem se o edema macular tem cura, principalmente depois de que a doença já está progredindo.

O edema macular, que pode acontecer por diversos fatores, como depois da cirurgia de catarata, pode ser tratado de diferentes maneiras, dependendo também da gravidade da condição. O tratamento pode ser feito através do uso de colírios anti-inflamatórios e de corticoide, injeções intravítreas e cirurgia.

Além disso, existem alguns cuidados que devem ser tomados após cirurgias oftalmológicas para que não haja complicações e que a doença não evolua.

Quando há edema macular diabético, ou quando a doença está associada a outros problemas que ajudam a aumentar a proliferação de vasos frágeis, é possível tratar esses problemas a partir da injeção intravítrea com medicamentos anti-VEGF.

Isso faz com que os vasos frágeis não sejam formados, evitando que o problema se prolongue. Outro tratamento para o edema macular é a fotocoagulação a laser, que pode ser utilizada para controlar o sangramento na região da retina, fazendo com que essa doença não seja progredida.

Mesmo depois de entender melhor sobre o assunto, é comum que algumas dúvidas ainda surjam sobre o tema. Com isso, veja abaixo algumas perguntas frequentes sobre edema macular e as respostas para cada uma delas:

Como evitar edema macular?

Para diminuir o risco de ter edema macular, é necessário ter um controle metabólico, afinal, isso pode acontecer em qualquer estágio da retinopatia.

Esse problema está associado a muitas doenças vasculares, e então, adotar um estilo de vida mais saudável também é importante para evitar o edema macular.

Como saber se eu posso ter edema macular?

A partir do aparecimento de qualquer um dos sintomas que foram citados, o ideal é sempre procurar pela ajuda de um especialista oftalmológico, para realizar os exames e identificar a predisposição em ter edema macular.

Depois de entender melhor sobre o tema, saiba que podemos te ajudar. Para saber mais, basta entrar em contato conosco agora mesmo e marcar uma avaliação com um de nossos especialistas!

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