Um distúrbio que os profissionais de Oftalmologia veem muito em seus consultórios é o estrabismo. Apesar de o nome ser ouvido muitas vezes por aí, falta conhecimento sobre do que se trata, de verdade, o estrabismo.
Esse não conhecimento faz com que muitas pessoas acabem não tratando do olho estrábico. O resultado, é claro, é a baixa autoestima, além de possível dificuldade para enxergar.
Por isso, continue lendo este material para descobrir mais detalhes sobre o estrabismo e o que pode ser feito para minimizá-lo.
O estrabismo ocorre quando os olhos do paciente ficam voltados a direções diferentes. Inclusive, ele tem um CID, que é o número 10 - H50.
Antigamente, as pessoas falavam que se tratava de “vesguice", mas o termo correto é o estrabismo. Aliás, vale dizer que nem sempre ambos os olhos apresentam essa condição, que se desenvolve devido a um problema muscular.
De todos os problemas da visão, este é um dos que mais se pode notar na infância: em crianças, dá para perceber o estrabismo no olho desde os primeiros meses. Isso é positivo, pois permite providenciar logo a correção de estrabismo.
De acordo com a Biblioteca Virtual de Saúde , é possível apontar alguns tipos de estrabismo, como os abaixo:
Neste tipo de estrabismo, os olhos se voltam em direção às laterais do rosto, ou seja, dá a impressão de que a pessoa está olhando "para dentro". Também é chamado de exotropia.
Neste caso, os olhos se voltam em direção ao nariz do paciente, parecendo que ele está olhando “para fora". Também é conhecido como endotropia.
Nesta forma, o desvio dos olhos se dá para cima, podendo se tratar de ambos os olhos ou se perceber esse desvio apenas em um.
Destaca-se que o movimento dos olhos, no caso de quem possui estrabismo, pode ser combinado. Assim, nem sempre o paciente tem somente um distúrbio e, na realidade, os dois olhos podem ser estrábicos, mas em direções diversas.
Também existe estrabismo quando os dois olhos apontam exatamente para o mesmo lugar, ou seja, os dois para fora, por exemplo.
O famoso médico Drauzio Varella tem algumas explicações para o surgimento do estrabismo em adultos e em crianças. Uma delas é quando se tem uma hipermetropia muito intensa, mas ele pode surgir em decorrência de danos motores também.
Outro motivo do estrabismo leve ou mesmo dos mais severos são os problemas neurológicos, com destaque para o AVC. Até mesmo a diabete pode ser a responsável pelo desvio dos olhos, dizendo-se o mesmo da Síndrome de Down.
É possível justificar esse distúrbio da visão pelo DNA familiar também: pessoas que têm familiares com estrabismo são mais propensas a desenvolvê-lo.
Sendo assim, se houver fatores de risco e for percebido que os dois olhos apontam para direções diferentes do comum, é preciso buscar avaliação especializada.
Eles podem surgir mesmo após a pessoa ser adulta, como decorrência de um problema de saúde. Nesses casos, o indivíduo pode reclamar de estar vendo os objetos duplicados.
Já quando o estrabismo aparece em crianças, ou seja, quando ele é notado na primeira infância, não existe esse sintoma. Aliás, não importa quantos anos a criança tenha, é sempre fundamental que um profissional da visão a avalie se houver uma suspeita.
Ressalta-se que, no caso de o paciente ter histórico de estrabismo na família ou ter apresentado problemas neurológicos, o desvio dos olhos deve receber mais atenção.
Nem sempre as pessoas encontram o diagnóstico de estrabismo de forma simples, até mesmo porque esse é um distúrbio que alguns acreditam que nem mesmo possa ser minimizado.
É importante que se realize o tratamento assim que se nota a possibilidade dessa condição, sendo preciso que os responsáveis pelas crianças, inclusive, fiquem sempre atentos.
No entanto, somente um oftalmologista especialista em estrabismo pode concretizar o diagnóstico e, claro, determinar qual é o seu tipo. Também é um especialista em estrabismo que determina se o tratamento será cirúrgico.
Para concluir que se trata desse problema de visão, é necessário que o especialista analise os olhos. Nessa análise, ele verificará se os dois olhos apontam para onde deveriam, qual é o eventual grau de desvio e verificar o histórico da família, se possível.
Um dos principais recursos para se concluir que o paciente é estrábico é o teste ortóptico. Trata-se de um exame com equipamento específico e que deve ser feito em uma clínica, servindo para determinar a motilidade dos olhos.
Se você está com essa pergunta, a resposta é sim, tem cura, mas depende muito de cada caso. É muito importante saber que se há o diagnóstico de estrabismo, especialmente nos primeiros anos, é possível que o médico especialista consiga tratar a condição.
Quando o especialista em estrabismo é procurado com rapidez, há muito mais probabilidades de que o desvio dos olhos seja reduzido sensivelmente. Se for um estrabismo leve, pode parecer até que a pessoa está curada.
Destaca-se que é mais fácil falar de cura quando se opta pela intervenção cirúrgica, apesar de não ser todos os casos de estrabismo que podem ser operados. Muitas vezes, o oftalmologista prefere outras formas de tratamento.
Assim, nem todo mundo pode se considerar curado do estrabismo, mas dá para condicionar os olhos a apontar para determinada direção por meio de tratamentos.
Há tratamentos mais e menos invasivos. Uma das possíveis escolhas é o uso de colírios que atingem especificamente a parte motora dos olhos.
Mesmo que seja surpreendente, até o botox pode ser uma alternativa para quem precisa corrigir o desvio nos seus olhos. No entanto, uma das principais estratégias médicas são os óculos especiais para estrabismo.
A cirurgia de estrabismo também é uma possibilidade, mas ela costuma custar em torno de R$10.000 e é bastante difícil realizá-la de forma gratuita. Portanto, nem todos conseguem acesso a essa forma de correção do olho estrábico.
A parte positiva é que esse é um procedimento de rápida recuperação: em média duas horas depois, a pessoa já se sente melhor, embora seja preciso tomar diversos cuidados com os olhos até a sua cicatrização.
Para falar em cura completa, é preciso que o tratamento de estrabismo seja efetuado até os sete anos da criança. Depois, o que se consegue é uma suavização do olho estrábico, mas que demanda tratamento constante.
Portanto, tem mais chances de eliminar o estrabismo completamente quem possui até sete anos.
Depende de quando o estrabismo surgiu. Se a pessoa teve estrabismo depois de mais velha, por qualquer condição, ela pode enxergar de forma duplicada.
No caso de crianças que já nasceram com o desvio ocular, a visão é perfeitamente normal, mesmo que haja estrabismo severo.
O primeiro passo é procurar por um oftalmologista especialista em estrabismo para fazer uma avaliação. Depois, ele pode indicar o uso de colírios especiais, pode apostar em procedimentos cirúrgicos ou escolher óculos específicos.
Muitas vezes, a parte emocional do paciente com estrabismo também precisa de atenção, devido a possíveis preconceitos.
A consequência mais séria se chama ambliopia e é uma condição que aparece mais nas crianças. Trata-se de um dano no nervo ocular que faz com que ele seja “errante", ou seja, a pessoa não enxerga com ele.
Inclusive, a ambliopia pode causar cegueira completa na criança que tem estrabismo.
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