É comum que com o passar dos anos, o nosso corpo apresente algumas doenças, que podem até mesmo afetar a nossa condição de vida, como, por exemplo, o glaucoma.
Trata-se de uma doença que afeta diretamente os olhos. Quando não tratada de forma correta, pode causar a cegueira. Por isso, é sempre importante estar atento a qualquer sinal que o corpo oferece.
Então, leia o nosso post para saber mais sobre a doença e como ela é causada.
De forma simplificada, o glaucoma nada mais é que uma doença que acomete o nervo óptico, apresentando como principal risco, o aumento da pressão intraocular. A Sociedade Brasileira de Glaucoma afirma que a doença é causada devido ao aumento da pressão interna do olho. Assim, as fibras nervosas são danificadas.
Segundo especialistas, é considerável que a pressão normal, intra ocular, seja considerada entre 10 mmHg e 21 mmHg. Porém, é importante destacar, que há casos em que pacientes apresentam a doença, mesmo estando com o nível de pressão normal.
Ou seja, cada indivíduo responde de forma diferente a uma determinada pressão aumentada, assim, há a existência de “pressões ideais". Sobretudo, o aumento da pressão está diretamente ligado ao acúmulo de humor aquoso no olho.
Por mais que o glaucoma não tenha cura, é importante realizar o tratamento o quanto antes.
Em geral, o CID do glaucoma é H40, podem se apresentar em diversos tipos, sendo eles:
A princípio, o glaucoma de ângulo fechado é considerado menos comum. Nesse caso, a pressão tende a subir nas situações em que a saída de humor aquoso é bloqueada de forma súbita.
Assim, os sintomas tendem aparecer imediatamente, fazendo ser necessário cuidado emergências. Quando não tratado de forma imediata, as possibilidades de perder a visão de forma definitiva, são bem maiores.
Já no caso do glaucoma de ângulo aberto, ele tende a ser mais comum, sendo causado pela obstrução lenta e progressiva dos canais de drenagem do olho, o que favorece o aumento da pressão intraocular.
Por ser mais comum, são maiores os números de pessoas que apresentam esse quadro. Geralmente, também é conhecido como primário ou crônico, e para conseguir evitar a progressão da doença, é importante que seja diagnosticado o quanto antes.
Em casos de glaucoma secundário, o estopim para a doença, são fatores hereditários e que se desenvolvem com o passar dos anos. Porém, nessa situação ele ocorre devido a questões externas, como, o uso de algumas mediações.
Ou seja, alguns remédios podem impedir o escoamento de humor vítreo, favorecendo para o desenvolvimento da doença, através do aumento da pressão intraocular de forma contínua.
Além disso, outras doenças também podem servir de estopim para essa condição, como, por exemplo, diabetes ou cirurgias oculares que apresentaram algum problema na execução.
Como o seu nome já explica, nesse caso o glaucoma costuma estar presente desde quando a criança nasce. Assim, a pressão intraocular tende a aumentar desde quando o feto ainda está sendo formado.
Desta forma, é necessário que o problema seja detectado desde cedo, podendo ser feito através dos testes do olhinho. Geralmente, é muito comum que o olho da criança lacrimeje mais que o normal.
Em geral, o glaucoma pode ser causado por diversos motivos, mas está diretamente ligada à pressão elevada no olho. Por mais que esse fator seja um dos principais, em alguns casos é possível que ocorra mesmo sem o aumento da pressão intraocular.
Além de tudo, existe a possibilidade também de ser congênito ou secundário de alguma doença, cirurgia, consumo de algum medicamento ou até mesmo traumas.
Os sintomas do glaucoma podem variar, segundo tipo e condição. Entre eles estão:
Em geral, dois sinais que o corpo pode oferecer, que precisam de bastante atenção, é a pressão intraocular quando está acima da média, ou também, alterações no nervo ótico, que são perceptíveis no exame de fundo de olho.
São considerados pacientes de risco os negros, pessoas com mais probabilidade de sofrer com pressão alta, possuem mais de 35 anos e também que possuem diabetes. Além disso, o histórico familiar é essencial para o diagnóstico. Afinal, cerca de 6% dos pacientes com glaucoma já tiveram casos na família.
O tratamento para o glaucoma pode variar segundo a condição. Por exemplo, em situações onde é crônico, é necessário o uso contínuo de colírios. Em algumas situações, há a possibilidade de conciliar tratamento também com pílulas.
Outra opção, também de tratamento, é a cirurgia, dependendo do estágio da doença. Assim, a cirurgia é a laser, com a finalidade de desobstruir o canal do humor aquoso. Em casos mais graves, é necessário o tratamento de urgência, sendo necessária a aplicação de medicamento intravenoso ou uma iridotomia.
Os fatores que mais influenciam o surgimento do glaucoma são devido a pressão intraocular elevada, entre outros, como o histórico familiar. Quando há casos na família, é importante que o paciente faça visitas periódicas ao oftalmologista.
De início, as dores de cabeça e nos olhos, estão entre os primeiros sintomas a surgir, além de serem os mais comuns. Já em quadros de glaucoma agudo, são comuns esses sintomas, mas principalmente, na região da testa.
Em pacientes que possuem glaucoma de ângulo fechado, considerado o mais agressivo, é possível perder a visão de um dia para o outro. Contudo, essa condição pode variar em cada caso, por isso, o diagnóstico preciso é fundamental.
Por mais que existam tratamentos, não é possível reverter o glaucoma, o foco principal é preservar a visão do paciente.
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