Conhecido popularmente como terçol, hordéolo é uma inflamação aguda por obstrução de glândulas localizadas na pálpebra. É mais comum na infância e na adolescência, devido às alterações hormonais típicas dessas idades, e tem a aparência de um abcesso palpável, inchaço avermelhado que se forma na pálpebra.
Uma pessoa pode ter um ou dois terçóis ao longo de toda a vida, enquanto outras apresentam essa infecção de forma repetitiva. Na Classificação Internacional de Doenças, o número da conjuntivite bacteriana é CID 10 - H00.
As pálpebras são uma espécie de barreira às agressões do exterior e são responsáveis pela secreção de gorduras, por isso, são fundamentais na proteção, desinfecção e na lubrificação dos olhos. Nas pálpebras há várias glândulas responsáveis pela produção dos componentes das lágrimas.
Este abcesso resulta de um bloqueio de uma ou mais glândulas sebáceas, localizadas na espessura ou nas bordas das pálpebras, bloqueio esse que impede a drenagem do líquido contido nas glândulas, dando assim origem ao hordéolo no olho (terçol no olho). De acordo com a sua localização e as glândulas envolvidas, o terçol pode acontecer de forma interna (hordéolo interno) ou externa (hordéolo externo).
Hordéolo Interno: o hordéolo interno acontece quando é formado em uma das glândulas mais profundas da pálpebra. Sua causa é uma infecção das glândulas sebáceas Zeis e Moll, mãos próximas da bordas das pálpebras e responsáveis por evitar o ressecamento do olho.
Em geral, trata-se de uma infecção da bactéria estafilococos. É menos comum do que o hordéolo externo e sua sintomatologia costuma ser mais aparente do que quando é formado na parte exterior da pálpebra. Se há piora no quadro, começa a acumular pus no local. Por isso, a dor no hordéolo interno costuma ser mais forte do que no externo.
Entre as principais causas do hordéolo estão as infeções bacterianas, responsáveis por bloquear a drenagem das glândulas, o que dá origem ao inchaço que é o hordéolo. As bactérias mais frequentes para esse tipo de infecção são as Staphylococcus.
Quem sofre de blefarite crônica — inflamação da pálpebra que leva a uma espécie de “caspa” na base das pestanas — têm mais chance de desenvolver hordéolo Se o paciente com blefarite não tratá-la corretamente o risco cresce ainda mais e passa a ser realmente um causador frequente de hordéolo.
A dermatite seborreica e a rosácea são também fatores de risco para o desenvolvimento do hordéolo. Se a pessoa faz uso de maquiagem, cílios postiços ou alongamento de cílios e não pratica uma higiene adequada, há maior predisposição à formação do hordéolo. Curiosamente, estudos apontam que doenças oculares são 50% mais frequentes na população feminina.
Também pode acabar por desencadear um hordéolo: uma conjuntivite não tratada adequadamente; oleosidade em excesso nos olhos, o que obstrui as glândulas sebáceas; algum tipo de mau funcionamento das glândulas; alguma desregulação hormonal, inclusive a explosão hormonal característica da adolescência.
Também pode acabar por desencadear um hordéolo: uma conjuntivite não tratada adequadamente; oleosidade em excesso nos olhos, o que obstrui as glândulas sebáceas; algum tipo de mau funcionamento das glândulas; alguma desregulação hormonal, inclusive a explosão hormonal característica da adolescência.
Entre os sintomas mais comuns estão:
Tanto para o hordéolo interno quanto para o externo, o diagnóstico é clínico. Durante a inspeção da conjuntiva tarsal, nota-se uma pequena elevação ou uma região amarela no local da glândula afetada. O médico oftalmologista examinará este inchaço, diagnosticará se é hordéolo, de qual tipo, e qual o melhor tratamento para o caso.
No entanto, os hordéolos internos, mais raros, não costumam ser diagnosticados com facilidade. Exceto em casos graves, em que o surgimento do hordéolo causa febre e calafrios também como sintomas.
O comportamento de cada hordéolo varia bastante de um para outro. Em questão de dias, o chamado terçol pode passar da forma aguda, quando há dor e inflamação, para a forma subaguda, quando não há mais dor, e mantém-se apenas uma inflamação de menor intensidade, além do inchaço pequeno.
Essa fase aguda pode durar de 1 a 7 dias. Já a fase subaguda pode se estender por até 30 dias.
Na maioria das vezes, o hordéolo apresenta uma resolução espontânea, desaparecendo sem um tratamento específico. O corpo drena o líquido da região por meio da saída de secreção, mas a higienização adequada do olho e da pálpebra, bem como a aplicação de compressas mornas no local auxilia e facilita a drenagem da glândula obstruída.
As compressas de água morna – de preferência com água filtrada ou fervida de preferência – podem ser aplicadas localmente quatro vezes ao dia. Elas promovem a vasodilatação e a liquefação das secreções, ajudando no processo de drenagem.
Em alguns casos, para auxilar na melhora da inflamação, o oftalmologista pode prescrever pomadas de antibióticos e corticoides para serem aplicados na zona afetada, ou colírios específicos para tratar hordéolo. Em casos de hordéolo interno, às vezes é receitado o uso de antibióticos por via oral.
O paciente nunca deve mexer ou espremer o hordéolo. Durante o quadro e a sua recuperação, também é recomendável evitar coçar os olhos, evitar o uso de maquiagem e o uso de lentes de contato.
melhor maneira de prevenção é não descuidar de uma higiene correta das mãos e da pálpebra, mantendo a região sempre limpa e livre de secreções. É importante lavar o rosto com frequência pois isso equilibra a oleosidade da pele, e evitar compartilhar objetos como fronhas, toalhas e outros que têm chance de entrar em contato com os olhos.
Para quem usa maquiagem, é recomendável realizar a remoção adequada todos os dias e manter os pincéis e outros utensílios que tocam no rosto e nos olhos sempre limpos. Quanto a cílios, os postiços devem ser usados no máximo 1 vez por dia, enquanto o alongamento deve ficar a cargo de profissionais competentes e habilitados.
Todo e qualquer tipo de maquiagem ou adereço que envolva a região dos olhos e pálpebras deve ser removido completamente após seu uso, sempre com a higiene necessária. Ao menor sinal de inflamação ou alergia palpebral, tais usos devem ser suspensos.
O hordéolo não é contagioso, não há transmissão de um olho para outro e nem entre indivíduos.
O hordéolo é causado por uma infecção bacteriana, geralmente pelo tipo de bactéria estafilococos. São bactérias presentes na flora normal do olho e, em meio a um desequilíbrio, podem causar terçol, conjuntivite e outras condições.
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