Por ser uma região bastante delicada, ter cuidados com os olhos é fundamental. Um problema que pode surgir e gerar diversas complicações é a chamada membrana epirretiniana.
Geralmente, essa doença tende a surgir logo depois dos 50 anos. No entanto, é mais comum entre pessoas que possuem mais de 75 anos. Além disso, ela é bem silenciosa e, em diversos casos, sequer apresenta qualquer sintoma, sem prejudicar a visão dos pacientes.
Quer saber mais sobre o que é a membrana epirretiniana, quais são os seus sintomas, tratamentos e por que do exame de OCT ser fundamental para manter a saúde da retina? Confira tudo a seguir!
De forma resumida, a membrana epirretiniana é uma membrana fina – e/ou uma camada de tecido cicatricial (CID 10 – H35). Ela forma-se sobre a retina, que é uma estrutura transparente, além de ser bem sensível, que está localizada na parte posterior do olho.
A membrana epirretiniana macular, então, se contrai, o que faz com que a retina localizada abaixo fique enrugada. Consequentemente, causa diversos problemas para a saúde ocular das pessoas.
Algumas doenças ou outras causas podem acabar contribuindo para que a retina acabe se enrugando. Entre os principais estão lesões no olho ou até mesmo o rasgo/descolamento da retina.
Além disso, entre as principais causas da membrana epirretiniana está a retinopatia diabética e a uveíte. No entanto, é importante destacar que, em grande parte dos casos, a causa para esse problema não consegue ser identificada.
Entre os principais sintomas da membrana epirretiniana estão:
Porém, vale destacar que grande parte das pessoas que possuem membrana epirretiniana é assintomática. Ou seja, eles têm uma visão normal.
Para descobrir se você possui membrana epirretiniana, um exame médico dos olhos é fundamental. Dessa maneira, na consulta com um oftalmologista, a pessoa provavelmente passará por fotografias em cores ou uma angiografia com fluoresceína.
Uma tomografia de coerência óptica, também chamado de exame de OCT, pode ajudar a confirmar o diagnóstico. Basicamente, ela captura imagens do fundo do segmento posterior ocular, por meio de uma imagem com alta resolução. Assim sendo, o especialista em membrana consegue identificar a espessura e a aderência da membrana em relação à superfície macular.
Vale destacar que o OCT é completamente indolor. Além disso, não possui um contato direto com os olhos, assim como é uma boa opção para quem não quer utilizar o contraste endovenoso.
A membrana epirretiniana não causa cegueira. Uma das maiores preocupações das pessoas em relação à membrana epirretiniana é se ela pode causar cegueira. Então não é necessário se preocupar em relação a isso.
Entre os sintomas dessa condição, ela apenas afeta a visão central ocular das pessoas que possuem. Assim como dito anteriormente, em grande parte dos casos, a presença desse problema pode ser tão insignificante. Afinal, muitas pessoas sequer sabem que tem, pois ela não possui qualquer efeito na visão.
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Em muitos casos, como a membrana epirretiniana sequer afeta a visão da pessoa que possui, essa condição acaba dispensando qualquer tratamento. No entanto, para as pessoas que desejam remover a membrana, uma boa opção é uma cirurgia chamada vitrectomia.
Dessa maneira, ela remove a membrana da mácula, o que, consequentemente, melhora a visão do paciente. Em algumas clínicas, inclusive, esse procedimento pode ser utilizado de forma 3D, o que faz com que o procedimento tenha mais segurança e precisão, garantindo bons resultados.
A recuperação total leva em torno de três meses. Entre as principais complicações em relação à cirurgia pode ser infecção, descolamento da retina e/ou catarata (para quem ainda não operou).
Abaixo respondemos algumas das principais dúvidas que você pode ter em relação à membrana epirretiniana macular:
A condição da membrana epirretiniana não permite que a doença possa regredir. No entanto, é importante destacar que, além de evoluir, em alguns casos também pode acabar estacionando.
O tratamento, claro, depende da intensidade do dano visual causado pela membrana epirretiniana. Dessa maneira, a melhor forma de tratar é por meio da vitrectomia, que, com a ajuda de uma pinça, remove a membrana que está sobre a retina na região macular.
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