A retinopatia hipertensiva (RH) é a lesão causada aos vasos sanguíneos da retina de pacientes com hipertensão arterial crônica. Ou seja, a pressão arterial chega a afetar a circulação dos vasos da retina, resultando em hemorragias.
Na Classificação Internacional de Doenças, a retinopatia corresponde ao código CID-10.
Os graus 3 e 4 já se enquadram naquilo que é considerado retinopatia grave (que inclui esclerose vascular, exsudatos algodonosos, estreitamento arteriolar, hemorragia e papiledema).
O principal fator de risco para a retinopatia hipertensiva é a hipertensão arterial sistêmica (pressão alta). Por isso, fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares também se aplicam à RH. Dentre eles, estão a diabetes, a obesidade e a leptina alta – esta última associada à severidade da RH.
Na maioria dos quadros de retinopatia hipertensiva leve/moderada, o paciente ainda não costuma apresentar sintomas. Conforme a doença se agrava, vários sinais e sintomas vão surgindo, sendo os mais frequentes:
Geralmente, a doença é detectada e avaliada em exames de fundo de olho, em que o oftalmologista observará as características da vascularização da retina. A gravidade da lesão e o estágio da doença geralmente são referidos com base na classificação de Keith-Wagener-Barker, que discrimina ou graus da retinopatia hipertensiva (de 0 a 4).
O tratamento da retinopatia hipertensiva se dá, basicamente, por meio do controle da hipertensão arterial, de modo a impedir lesões irreversíveis. Controlam-se ainda outros fatores de risco, como diabetes e colesterol alto.
A reversão da pressão alta nos pacientes com retinopatia hipertensiva é fundamental porque eles também apresentam risco aumentado para doença arterial coronária e acidente vascular cerebral.
Adotar hábitos de vida saudáveis, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e fazer visitas frequentes ao oftalmologista, portanto, são recomendações para evitar o desenvolvimento da doença.
Quando a mudança na dieta e nos hábitos não são o suficiente, medicamentos anti-hipertensivos podem vir a ser receitados pelo médico.
A retinopatia hipertensiva não tem cura, porque não há como restaurar as lesões vasculares nas artérias e nos nervos da retina. Justamente por isso, a grande preocupação dos médicos é prevenir a doença ou diagnosticá-la precocemente, sempre controlando a hipertensão dos pacientes.
É o estágio vaso-constritivo, em que o estreitamento das artérias da retina pode ser notado, mas ainda é pequeno.
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