A retinografia é um exame de imagem, simples e indolor, que tira fotos da retina, do nervo óptico e do fundo do olho sem a utilização de contraste, para documentação fotográfica e acompanhamento da visão do paciente.
A retina é uma membrana localizada na parte posterior do globo ocular. Sua função é transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso e enviá-lo ao cérebro, que o transforma em uma imagem. O envelhecimento natural ou algumas doenças podem afetar o bom funcionamento da retina. Para avaliar a condição dessa membrana, a retinografia simples é um dos exames mais eficientes.
Atualmente, a medicina dispõe da retinografia digital. Por meio de um câmera digital que captura imagens do fundo do olho, o exame é capaz de emitir fotografias em alta resolução e coloridas. Assim, a avaliação desse mapeamento do olho pode acontecer com extrema precisão.
A retinografia dura poucos minutos. É realizado por um oftalmologista ou um técnico do exame. Inicialmente é utilizado um colírio específico para dilatar a pupila. Depois, o paciente senta-se de frente para um aparelho chamado retinógrafo, o qual faz imagens panorâmicas como fotografias coloridas do fundo do olho.
Essas fotos de alta resolução serão analisadas pelo médico oftalmologista para avaliar possíveis problemas na visão.
Também conhecido como retinografia colorida, além de avaliar a retina, o exame também fotografa a coróide, o nervo óptico e os vasos sanguíneos, identificando possíveis problemas e alterações.
Dado que a retina é uma membrana, quanto mais diminui esta membrana – o que significa um aumento de escavação –, maior a chance de existência de um glaucoma. A principal função da retinografia digital é permitir uma comparação objetiva da escavação do disco óptico (o espaço central no nervo óptico) medido pela ausência de fibras do nervo – quanto mais ausente, mais prejudicada está a retina.
Devido à necessidade de dilatação da pupila, o paciente pode sentir um embaçamento visual que pode durar em média entre 6 a 8 horas. Por isso, obviamente, o paciente não pode dirigir após o procedimento, e é necessário que ele esteja com um acompanhante. Caso o paciente use lente de contato, ele deve retirá-las antes do exame.
Além do diagnóstico, o exame também é indicado para o acompanhamento de diversas doenças e problemas oculares como:
O médico oftalmologista solicita o exame de retinografia em casos em que há a necessidade de diagnosticar e acompanhar algumas doenças oftalmológicas que podem comprometer a retina e o nervo óptico.
Pacientes com diabetes, por exemplo, devem fazer o exame regularmente, pois há chance de problemas na visão decorrentes dessa condição, como a retinopatia diabética. Além desse caso, quem apresenta miopia, alterações da mácula, tumores oculares ou hipertensão, deve realizar o exame para acompanhar a evolução do quadro.
O resultado do exame usa medidas em números decimais. Por exemplo, o resultado de 0,2 indica que 20% da área total do disco óptico está sem tecido nervoso. O resultado de 0,4 indica que 40% da área total do disco óptico está sem tecido nervoso.
O resultado considerado normal é de até no máximo 0,3. Caso o resultado seja acima dessa medida, o médico deve investigar o olho do paciente tomando a sua pressão intraocular. Se esta estiver dentro dos valores normais, a escavação na retina é considerada fisiológica.
Por último, embora a medida de 0,3 seja considerada como resultado normal, caso a medida seja igual ou acima de 0,2, já pode indicar a existência de algum tipo de glaucoma. Nessa situação, o paciente precisará ser acompanhado com mais exames.
O exame de Retinografia pode ser feito em todas as unidades da Americas Oftalmocenter no Rio de Janeiro:
O equipamento utilizado no exame de retinografia é o retinógrafo. Composto por uma câmera fotográfica digital que capta imagens em detalhes do olho, ele transfere essas imagens para um computador. Diante das imagens, o oftalmologista observa quais são as mais significativas para apurar a condição do paciente. Esse exame é feito rapidamente e o laudo sai na hora.
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