O Teste de Sensibilidade ao Contraste avalia a visão qualitativa, ou seja, mede a capacidade da visão para enxergar em diferentes intensidades de iluminação.
A sensibilidade ao contraste é uma medida bastante significativa para a função visual e a saúde ocular, principalmente em circunstâncias em que há pouca luz, neblina, brilho, nevoeiro, e outras situações em que o contraste entre os objetos e o fundo com frequência é reduzido. Uma atividade que, por exemplo, requer boa sensibilidade é dirigir à noite.
Uma redução da sensibilidade ao contraste pode ocorrer em várias doenças oculares como cataratas, doenças degenerativas da retina e da córnea, e doenças neurológicas como esclerose múltipla e outras neuropatias ópticas.
É um teste comumente feito enquanto a pessoa utiliza óculos de grau ou lente de contato.
O exame é realizado em um ambiente com baixa iluminação. Ao paciente é apresentada a tabela de Pelli Robson, que consiste em linhas horizontais de letras maiúsculas. Em geral, o paciente senta a 1 metro da tabela. E é solicitado ao paciente que identifique os optotipos na tabela.
A tabela Pelli-Robson é composta por duas lâminas – uma para cada olho, para evitar memorização por parte do paciente – e cada uma apresenta oito linhas de optotipos (letras maiúsculas). Por sua vez, cada linha é composta de seis letras de mesmo tamanho (4,9 x 4,9 cm), sendo que as três primeiras letras do lado esquerdo de cada linha apresentam contraste maior que as três do lado direito. Ou seja, os optotipos à direita são mais difíceis de definir com precisão para quem está com algum grau de redução na sensibilidade de contraste. E a cada linha, descendo, o contraste também vai sendo reduzido.
A primeira letra da primeira linha tem um contraste de 100% e a última letra da última linha tem 0,6%(8). Isso avalia a capacidade do paciente de distinguir diferentes tons. A medida do valor considerado de sensibilidade ao contraste pode variar, mas costuma-se usar o correspondente ao último grupo de três letras no qual o paciente consegue ler ao menos duas corretamente.
Durante sua realização, não há a necessidade de ser feita a aplicação de colírios. Não é necessário dilatar a pupilar. O teste não possui contraindicações. Leva aproximadamente 40 minutos.
A baixa sensibilidade ao contraste pode ser um sintoma de certas condições ou doenças oculares como catarata, glaucoma ou retinopatia diabética, as quais são detectadas pelo teste. O teste também detecta alterações na sensibilidade ao contraste decorrentes de cirurgias LASIK, PRK e outros tipos de cirurgia refrativa.
Outra utilidade do teste é a averiguação de danos oculares causados pelo álcool e por substâncias tanto químicas quanto tóxicas.
A realização do teste de sensibilidade ao contraste é indicada nos seguintes casos:
A qualidade da visão pode diminuir principalmente por dois motivos. Ou pelo tempo, quando doenças se desenvolvem e é necessário acompanhar sua evolução, ou em decorrência de cirurgias realizados para melhorar o estado de refração dos olhos.
O Teste de Sensibilidade ao Contraste pode ser realizado nas unidades da Americas Oftalmocenter no Rio de Janeiro:
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